[pt] O PRESBÍTERO E A INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: UM ESTUDO TEOLÓGICO-PASTORAL SOBRE A DIMENSÃO CATEQUÉTICA DO MINISTÉRIO PRESBITERAL HOJE

[en] THE PRESBYTER AND THE CHRISTIAN INITIATION: A THEOLOGICAL PASTORAL STUDY ON THE CATECHETICAL DIMENSION OF THE PRESBYTERAL MINISTRY TODAY

[pt] WAGNER FRANCISCO DE SOUSA CARVALHO

[pt] FE

[pt] COMUNIDADE

[pt] PRESBITERO

[pt] INICIACAO A VIDA CRISTA

[pt] CATEQUESE

[en] FAITH

[en] COMMUNITY

[en] PRESBYTER

[en] INITIATION TO THE CHRISTIAN LIFE

[en] CATECHISM

[pt] Esta tese investiga a relação entre o presbítero e a Iniciação à Vida Cristã, a partir de uma abordagem teológico-pastoral da sua dimensão catequética. Seu objetivo é descrever a atuação presbiteral nesse itinerário, partindo do contexto atual e da perspectiva histórica, destacando os pontos de convergência e distanciamento entre essas duas realidades. Reconhece-se que, em uma Igreja sinodal, o processo da Iniciação não depende exclusivamente do sacramento da Ordem e, sim da sua relação complementar, dialógica, harmônica, corresponsável com os demais sujeitos da comunidade, formando, assim, um ministério de síntese. Para isso, a tese adota o método de revisão bibliográfica, buscando tanto esclarecer a missão presbiteral quanto suscitar reflexões referentes ao tema, especialmente, diante da escassa discussão teórica a respeito. A partir dessa perspectiva, o estudo revela que a missão do místico mistagogo não é simplesmente resultado das capacidades humanas do presbítero, mas surge de sua abertura à ação do Espírito, cultivada na docilidade e em uma maneira própria de viver. Dessa forma, o presbítero não se coloca acima da comunidade ou da Igreja, mas dentro dela como peregrino no caminho de Emaús, acompanhando os fiéis, explicando as escrituras e partindo o pão (Lc 24,13-35). Ele atua como mestre espiritual, unindo o humano e o divino como os dois lados extremos do caminho. Por meio de sua união sacramental, que não é só através do Batismo, mas também pelo sacramento da Ordem, é chamado a ser, antes de tudo, místico, para então tornar-se novamente mistagogo. Em sua vida, o espírito contemplativo de Maria reconcilia-se com o serviço ativo de Marta, ou seja, antes do saber fazer, ele é. Portanto, para iniciar outros, requer sentir-se iniciado; para catequizar, deve antes ser catequizado; para conduzir como mistagogo, o presbítero precisa primeiro viver como místico.

[en] This dissertation investigates the relationship between the presbyter and Christian Initiation, based on a theological-pastoral approach to its catechetical dimension. Its objective is to describe the presbyter’s role in this journey, considering the current context and the historical perspective, and highlighting points of convergence and divergence between these two realities. It is acknowledged that, within a synodal Church, the process of Initiation does not rely solely on the sacrament of Holy Orders, but rather on its complementary, dialogical, harmonious, and co-responsible relationship with other members of the community, thus forming a ministry of synthesis. To this end, the dissertation adopts a bibliographic review method, seeking both to clarify the presbyteral mission and to foster reflections on the topic, especially in light of the scarce theoretical discussion surrounding it. From this perspective, the study reveals that the mission of the mystical mystagogue is not merely the result of the presbyter’s human abilities, but emerges from his openness to the action of the Spirit, cultivated through docility and a distinctive way of life. Thus, the presbyter does not place himself above the community or the Church, but within it - as a pilgrim on the road to Emmaus, walking with the faithful, explaining the Scriptures, and breaking the bread (Lk 24,13-35). He acts as a spiritual master, uniting the human and the divine as the two extreme sides of the path. Through his sacramental union - which involves not only Baptism but also the sacrament of Holy Orders - he is called to be, above all, a mystic, so that he may once again become a mystagogue. In his life, the contemplative spirit of Mary is reconciled with Martha s active service; that is, before knowing how to act, he must simply be. Therefore, to initiate others, he must feel himself initiated; to catechize, he must first be catechized; to lead as a mystagogue, the presbyter must first live as a mystic.

ABIMAR OLIVEIRA DE MORAES

JOEL PORTELLA AMADO

ABIMAR OLIVEIRA DE MORAES

ANDRE LUIZ RODRIGUES DA SILVA

JANISON DE SA SANTOS

FABIO DE SOUZA BALBINO

2025-10-02

2025-08-14

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