[pt] CONSTRUINDO UMA ARGENTINA DEPENDENTE: SUBMISSÃO CONSOLIDADA SOB O GRANDE CAPITAL

[pt] ERICO AZERA GONCALVES DA ROCHA

[pt] LIBERALISMO

[pt] HISTORIA ARGENTINA

[pt] CAPITALISMO

[pt] TEORIA DA DEPENDENCIA

[pt] ECONOMIA POLITICA

[pt] O artigo busca compreender a economia argentina como produto da dominação capitalista europeia. Para isso, adota uma abordagem histórica ampla, que abrange desde a era vice-reinal até o peronismo. Não se concentra em um período específico, mas apresenta um panorama geral que permite identificar padrões de submissão sob as teorias marxistas, dependentistas e do sistema-mundo, utilizando conceitos como capital-imperialismo, hegemonia e a dualidade centro-periferia. O processo de endividamento é interpretado como um projeto subalterno, conduzido e supervisionado pela burguesia argentina, que via na venda do patrimônio nacional uma forma de garantir lucros. As relações comerciais com a Europa, baseadas na exportação agropecuária e na importação de maquinário, comprometeram o desenvolvimento da indústria nacional, mantendo-a dependente. A ideia de que a liberalização econômica e o empresariado seriam os motores do progresso foi desafiada pelo surgimento do peronismo, que trouxe reivindicações sindicais e pautas sociais, contrastando com o modelo existente. A tentativa de reverter assimetrias históricas implicou maior intervenção estatal e ampliação do aparato de proteção social ao longo do século XX. No entanto, isso gerou prejuízos econômicos e críticas ao modelo peronista, que ainda hoje permeiam o debate público. A postura atual da burguesia argentina se alinha a seu histórico, operando contramedidas de desenvolvimento soberano e popular. Essa dinâmica reflete a aliança entre o capital-imperialismo, em termos supranacionais, e as elites locais.

2025-09-23

[pt] TEXTO

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PORTUGUÊS

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=73196@1

https://doi.org/10.17771/PUCRio.CadRI.73196