[pt] A TUTELA COLETIVA DO STATUS LIBERTATIS FRENTE AO PUNITIVISMO PENAL: EFETIVIDADE DO HABEAS CORPUS N. 143.641 NA JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

[es] LA TUTELA COLECTIVA DEL STATUS LIBERTATIS FRENTE AL PUNITIVISMO PENAL: EFECTIVIDAD DEL HABEAS CORPUS N. 143.641 EN LA JURISPRUDENCIA DEL TRIBUNAL DE JUSTICIA DEL ESTADO DE RÍO DE JANEIRO

[pt] ELIANE ARESE MARTINEZ CAL

[pt] SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

[pt] EPISTEMOLOGIA JURIDICA FEMINISTA

[pt] EFETIVIDADE

[es] EFECTIVIDAD

[es] EPISTEMOLOGIA JURIDICA FEMINISTA

[pt] A presente dissertação tem como objeto o estudo do caso do habeas corpus coletivo n. 143.641 (habeas corpus das mães), analisando seu cabimento e efetividade como possível solução para o encarceramento em massa e o punitivismo penal, em contraponto à falência estrutural do sistema prisional brasileiro. Para tanto, inicia-se com um panorama histórico sobre o habeas corpus, seu alcance e efeitos, além de uma abordagem do direito estrangeiro e do sistema interamericano de direitos humanos. Nesse contexto, são levantados questionamentos sobre o reconhecimento do estado de coisas inconstitucional na estrutura prisional, pelo Supremo Tribunal Federal e a existência de um ativismo judicial dialógico em prol da justiça social. Em seguida, o foco central da pesquisa recai sobre o habeas corpus das mães, destacando os argumentos favoráveis e contrários ao cabimento do habeas corpus coletivo. Além disso, examinam-se os fundamentos mais relevantes do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo o processo estrutural no âmbito processual penal, o punitivismo penal e o caso Alyne Pimentel, bem como o contexto temporal do julgamento pelo STF e as atuais discussões processuais. Por fim, são apresentados os entraves e desafios para a efetivação da decisão do habeas corpus das mães em favor de mulheres grávidas, puérperas e mães de filhos/as de até 12 anos ou com deficiência. A análise recai sobre o atual cenário da violência estrutural sob a perspectiva de gênero no Brasil, com aporte da criminologia crítica, por meio da categoria do inimigo no direito penal, e da epistemologia feminista decolonial do processo penal. Também se propõem mecanismos para enfrentar o sistema patriarcal no Poder Judiciário fluminense, ampliando a reflexão para além do Direito Penal e Processual Penal.

[es] La presente disertación tiene como objeto el estudio del caso del habeas corpus colectivo n. 143.641 (habeas corpus de las madres), analizando su fundamento y efectividad como posible solución para el encarcelamiento en masa y el punitivismo penal, en contraposición a la quiebra estructural del sistema carcelario brasileño. Para ello, se comienza con un panorama histórico sobre el habeas corpus, su alcance y efectos, además de un abordaje del derecho extranjero y del sistema interamericano de derechos humanos. En este contexto, se levantan cuestionamientos sobre el reconocimiento del estado de cosas inconstitucional en la estructura carcelaria, por el Supremo Tribunal Federal y la existencia de un activismo judicial dialógico en pro de la justicia social. Seguidamente, el núcleo central de la investigación recae sobre el habeas corpus de las madres, destacando los argumentos a favor y en contra del fundamento del habeas corpus colectivo. Además de esto, se examinan los fundamentos más relevantes del Supremo Tribunal Federal (STF), incluyendo el proceso estructural en el ámbito procesal penal, el punitivismo penal y el caso Alyne Pimentel, como también el contexto temporal del juicio por el STF y las actuales discusiones procesales. Finalmente, se presentan las trabas y desafíos para la efectivización de la decisión del habeas corpus de las madres en favor de mujeres embarazadas, puérperas y madres de hijos/as de hasta 12 años o con deficiencia. El análisis recae sobre el actual escenario de la violencia estructural bajo la perspectiva del género en Brasil, con aporte de la criminología crítica, por medio de la categoría del enemigo en el derecho penal, y de la epistemología feminista anticolonial del proceso penal. También se proponen mecanismos para enfrentar el sistema patriarcal en el Poder Judiciario fluminense, ampliando la reflexión más allá del Derecho Penal y Procesal Penal.

ADRIANA VIDAL DE OLIVEIRA

ADRIANA VIDAL DE OLIVEIRA

GISELE GUIMARAES CITTADINO

ANDREA CATALINA LEÓN AMAYA

2025-07-24

2025-04-24

[pt] TEXTO

application/pdf

PORTUGUÊS

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=71851@1

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=71851@4

https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71851