[en] ESTIMATE OF CARBON STOCK ON THE PUC-RIO CAMPUS: QUANTIFICATION AND ANALYSIS OF STORAGE POTENTIAL IN AN URBAN AREA

[pt] ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE CARBONO NO CAMPUS DA PUC-RIO: QUANTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO POTENCIAL DE ARMAZENAMENTO EM ÁREAS URBANAS

[pt] HELENA GOTTSCHALK

[pt] MUDANCA CLIMATICA

[pt] BIODIVERSIDADE URBANA

[pt] ECOLOGIA URBANA

[pt] SERVICOS ECOSSISTEMICOS

[pt] SEQUESTRO DE CARBONO

[en] CLIMATE CHANGE

[en] URBAN BIODIVERSITY

[en] URBAN ECOLOGY

[en] CARBON SEQUESTRATION

[pt] O aumento das emissões de CO2 tem intensificado o aquecimento global, exigindo estratégias de mitigação e adaptação ao novo clima. Os impactos do aquecimento global nas grandes cidades podem ser atenuados por meio de estratégias eficazes de arborização urbana, que desempenham um papel importante no sequestro e estocagem de carbono. Para melhor compreender esse processo, este estudo teve como objetivo estimar a quantidade de carbono estocado nas áreas verdes do Campus da PUC-Rio, além de avaliar o potencial de estoque que essas áreas poderiam alcançar por meio de um manejo adequado. O cálculo da biomassa e a quantificação do carbono consideraram: equações alométricas, a densidade média da madeira por espécie, além de dados estruturais como o diâmetro à altura do peito e a altura total das árvores. A estimativa de estoque de carbono no Campus foi de 709tC, com uma relação de 53,7tC/ha. As três espécies que mais contribuem para o estoque total são exóticas e apresentam alta densidade populacional: Artocarpus heterophyllus (620 indivíduos; 28 porcento do total), Mangifera indica (66 indivíduos; 13 porcento) e Syzygium cumini (61 indivíduos; 7,4 porcento). No entanto, a quarta espécie com maior contribuição é nativa: Cariniana legalis, com apenas sete indivíduos, representando 4,4 porcento do estoque total e classificada com grau de ameaça Em perigo. Ações de manejo podem elevar o estoque de carbono em cerca de 30 porcento, otimizando simultaneamente o sequestro e a biodiversidade local. Considerando que muitas áreas verdes urbanas apresentam características semelhantes às do Campus da PUC-Rio, estes resultados geram informações relevantes para subsidiar estudos e programas de gestão urbana, com grande foco na ampliação de serviços ecossistêmicos na Mata Atlântica.

[en] Since the Industrial Revolution, the increase in CO2 emissions-resulting from the burning of fossil fuels, deforestation, and other anthropogenic activities-has caused an imbalance in the atmospheric carbon cycle, contributing to global warming (Junges, 2018). This warming has already triggered climate changes whose effects negatively impact living organisms. Evidence points to climatic alterations in various regions, reinforcing the urgency of mitigating these impacts and adapting ecosystems to this new reality (Nobre, 2011). Several strategies and public policies have been developed to reduce global warming and mitigate the effects of climate change in large cities (Marcovitch, 2006). Among these strategies, forest conservation and restoration are fundamental, as they provide a range of ecosystem services, including climate regulation and the sequestration and storage of atmospheric carbon (Zhao, 2019). Tropical forests contribute to the sequestration of approximately 3040 gC/m2 per year (Malhi, 2000), constituting large carbon reserves that represent approximately 59 percent of the global terrestrial reserve (Dixon, 1994). In Brazil, according to the Inventário Florestal Nacional, it is estimated that the Atlantic Forest in Rio de Janeiro state stores approximately 62 million tons of carbon above ground. Thus, changes in the balance of carbon fluxes in forest biomass, such as those caused by large-scale deforestation, compromise the ability of forests to act as carbon sinks. The conservation of the Atlantic Forest is essential because it is home to exceptional biodiversity with a significant number of endangered species. In urban areas, the effects of global warming are exacerbated by low soil permeability, high population density, and air pollution resulting from intense vehicle traffic. The urban heat island phenomenon intensifies air pollution, as hot air traps pollutant particles and hinders their dispersion, compromising air quality and increasing public health risks (Hamin Infield et al., 2018).

RICHIERI ANTONIO SARTORI

JAKELINE PRATA DE ASSIS PIRES

GABRIEL PAES DA SILVA SALES

RICHIERI ANTONIO SARTORI

JAKELINE PRATA DE ASSIS PIRES

WELINGTON KIFFER DE FREITAS

2025-07-23

2025-04-29

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https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71819