Título
[pt] OS DONOS DO TEMPO: GRAMÁTICA DE MUNDO E POLÍTICA EXTERNA DA EXTREMA-DIREITA BRASILEIRA
Título
[en] THE OWNERS OF TIME: GRAMMAR OF THE WORLD AND FOREIGN POLICY OF THE BRAZILIAN FAR RIGHT
Autor
[pt] GABRIEL MELO MIZRAHI
Vocabulário
[pt] POLITICA EXTERNA
Vocabulário
[pt] BOLSONARISMO
Vocabulário
[pt] EXTREMA DIREITA
Vocabulário
[pt] POLITICA BRASILEIRA
Vocabulário
[pt] ANTISSEMITISMO
Vocabulário
[en] FOREIGN POLICY
Vocabulário
[en] BOLSONARISM
Vocabulário
[en] FAR RIGHT IDENTITIES
Vocabulário
[en] POLICY BRAZILIAN
Vocabulário
[en] ANTI-SEMITISM
Resumo
[pt] Esta tese propõe uma nova leitura das relações exteriores do Brasil durante o governo Bolsonaro com base na construção teórica da gramática antissemita. A primeira parte da tese se dedica a conceituar esta gramática enquanto linguagem e uma nova lente para enxergar o mundo. Os pilares dessa conceituação são a simplificação maniqueísta, o conspiracionismo, a revolta contra a abstração e a rejeição ao tempo presente e da modernidade. A partir deste referencial teórico, discutimos a gramática antissemita na realidade de formação de identidade nacional na sociedade brasileira. A segunda parte analisa a política externa do governo Bolsonaro na prática, ou o que cada país analisado significa nesta gramática bolsonarista. Israel e Estados Unidos adquirem um status de mesma comunidade imaginária nessa formação de gramática bolsonarista, fazendo parte da chamada civilização judaico-cristã. China e Venezuela, por outro lado, adquirem um significado de um Outro ameaçador e conspirador forjado a partir do anticomunismo, se baseando na gramática antissemita.
Resumo
[en] This thesis proposes a new reading of Brazil s foreign relations during the Bolsonaro government based on the theoretical construction of anti-Semitic grammar. The first part of the thesis is dedicated to conceptualizing this grammar as a language and a new lens through which to see the world. The pillars of this conceptualization are manichaean simplification, conspiracy theory, the revolt against abstraction, and the rejection of the present and modernity. Based on this theoretical framework, I discuss anti-Semitic grammar in the reality of national identity formation in Brazilian society. The second part analyzes the foreign policy of the Bolsonaro government in practice, or what each country analyzed means in this Bolsonarist grammar. Israel and the United States acquire the status ofthe same imaginary community in this formation of Bolsonarist grammar, forming part of the so-called Judeo-Christian civilization. China and Venezuela, on the other hand, acquire the meaning of a threatening and conspiratorial Other forged from anticommunism, based on anti-Semitic grammar.
Orientador(es)
MONICA HERZ
Coorientador(es)
MICHEL GHERMAN
Banca
MONICA HERZ
Banca
ROBERTO VILCHEZ YAMATO
Banca
FLAVIA GUERRA CAVALCANTI
Banca
MICHEL GHERMAN
Banca
THOMAS ZICMAN DE BARROS
Catalogação
2025-05-27
Apresentação
2025-02-26
Tipo
[pt] TEXTO
Formato
application/pdf
Idioma(s)
PORTUGUÊS
Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=70622@1
Referência [en]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=70622@2
Referência DOI
https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70622
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