Maxwell Para Simples Indexação

Título
[pt] A ESPACIALIDADE DA COSMOPOLÍTICA E O PARLAMENTO DAS COISAS

Título
[en] THE SPACIALITY OF COSMOPOLITICS AND THE PARLIAMENT OF THINGS

Autor
[pt] TOBIAS MARCONDE DE CARVALHO GOMES

Vocabulário
[pt] COSMOPOLITICA

Vocabulário
[pt] ECOLOGIA POLITICA

Vocabulário
[pt] NAO HUMANOS

Vocabulário
[pt] PARLAMENTO DAS COISAS

Vocabulário
[pt] ANTROPOCENO

Vocabulário
[en] COSMOPOLITICS

Vocabulário
[en] POLITICAL ECOLOGY

Vocabulário
[en] NOT HUMAN

Vocabulário
[en] PARLIAMENT OF THINGS

Vocabulário
[en] ANTHROPOCENE

Resumo
[pt] O conceito de Antropoceno coloca desafios inéditos à política e à filosofia, apontando a necessidade de incluir novos agentes e reconsiderar categorias de território e representação. Neste artigo, exploro as abordagens de Bruno Latour e Isabelle Stengers sobre a representação dos não-humanos e suas implicações para uma nova espacialidade política. Enquanto Latour propõe o Parlamento das Coisas, um espaço que abarca humanos e não-humanos em questões políticas comuns, Stengers sugere a cosmopolítica, onde há uma desaceleração da política frente a incógnitas não representáveis. Esta perspectiva revela tensões em termos de nomadismo e sedentarismo, desafiando o modelo parlamentar de Latour e promovendo uma política da escuta que incorpora vozes múltiplas e irreconciliáveis em zonas de contato. Concluo que a inclusão dos agentes nãohumanos exige novos dispositivos de escuta e uma espacialidade que transcenda a lógica territorial ocidental, promovendo negociações políticas fundamentadas na diferença ontológica.

Resumo
[en] The concept of the Anthropocene poses unprecedented challenges to politics and philosophy, pointing to the need to include new agents and reconsider categories of territory and representation. In this article, I explore Bruno Latour and Isabelle Stengers approaches to the representation of non-humans and their implications for a new political spatiality. While Latour proposes the Parliament of Things, a space that encompasses humans and non-humans in common political issues, Stengers suggests cosmopolitics, where there is a slowing down of politics in the face of unrepresentable unknowns. This perspective reveals tensions in terms of nomadism and sedentarism, challenging Latours parliamentary model and promoting a politics of listening that incorporates multiple and irreconcilable voices in contact zones. I conclude that the inclusion of non-human agents requires new listening devices and a spatiality that transcends Western territorial logic, promoting political negotiations based on ontological difference.

Catalogação
2025-04-15

Tipo
[pt] TEXTO

Formato
application/pdf

Idioma(s)
PORTUGUÊS

Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=70028@1

Referência [en]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=70028@2


Arquivos do conteúdo
NA ÍNTEGRA PDF