Título
[pt] PODE UMA BIRANGONA FALAR?
Autor
[pt] MAYARA DAVY BELLO DE FREITAS
Vocabulário
[pt] GENOCIDIO
Vocabulário
[pt] GUERRA DE LIBERTACAO DE 1971
Vocabulário
[pt] BANGLADESH
Vocabulário
[pt] ESTUPRO
Resumo
[pt] Este trabalho tem a intenção de entender de que forma as mulheres bengalis estupradas na Guerra de Libertação de 1971 foram “reintegradas” à sociedade. As práticas, que consistiam em campanhas de casamentos, clínicas de aborto, um sistema de adoção internacional e a nomeação das mulheres estupradas como birangonas, ou heroínas de guerra, acabam por reproduzir gênero violentamente, limitando e homogeinizando o sujeito mulher como mães, vassalos reprodutivos, pativratas e observantes do purdah. Este tipo de representação não permite que as birangonas contem suas histórias ou, quando “podem” contar, reproduzem a ideologia que as subalterniza, o que é ideal para a segurança ontológica do Estado e da Ordem Internacional. Neste trabalho, a reprodução violenta do Internacional está limitada ao Estado-Nação, ao Direito Internacional, à Divisão Internacional de Trabalho e à Ciência. Além do mais, tais representações acabam por gerar um contínuo de violência, onde a prática do estupro como arma de guerra é permissível dentro da ordem simbólica reproduzida.
Orientador(es)
CARLOS FREDERICO PEREIRA DA SILVA GAMA
Catalogação
2024-07-10
Tipo
[pt] TEXTO
Formato
application/pdf
Idioma(s)
PORTUGUÊS
Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67266@1
Referência DOI
https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67266
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