Maxwell Para Simples Indexação

Título
[en] ANTIBIOTIC PRESCRIPTION AND DRUG USE PATTERNS AMONG COVID-19 INFECTED AND NON-INFECTED PATIENTS

Título
[pt] PRESCRIÇÃO E PADRÕES DE USO DE ANTIBIÓTICOS POR PACIENTES INFECTADOS E NÃO INFECTADOS COM COVID-19

Autor
[pt] BIANCA BRANDAO DE PAULA ANTUNES

Vocabulário
[pt] MINERACAO DE PROCESSOS

Vocabulário
[pt] ANTIMICROBIANO

Vocabulário
[pt] SARS-COV-2

Vocabulário
[pt] PANDEMIA

Vocabulário
[en] PROCESS MINING

Vocabulário
[en] ANTIMICROBIAL

Vocabulário
[en] SARS-COV-2

Vocabulário
[en] PANDEMIC

Resumo
[pt] Introdução: O foco na redução da disseminação do vírus SARS-CoV-2 pode levar à interrupção dos programas de stewardship de antimicrobianos, causando uso desnecessário de antibióticos. No Brasil, o cenário é ainda mais preocupante, pois as infecções adquiridas na UTI são mais comuns do que nos Estados Unidos e em países europeus. Métodos: Comparamos as características clínicas e o uso de antibióticos entre pacientes infectados e não infectados com COVID-19. Também usamos Mineração de Processos para analisar a frequência e a ordem do uso de antibióticos pelos pacientes com COVID-19. Resultados: Comparamos 3.240 pacientes com COVID-19 e 80.724 pacientes sem COVID-19 durante sua permanência em 73 UTIs brasileiras de janeiro de 2018 a setembro de 2020. Os pacientes com COVID-19 eram mais jovens (idade mediana de 61 em comparação a 66) e principalmente do sexo masculino (60 por cento contra 47 por cento). O uso de suporte respiratório avançado, vasopressores e terapia renal substitutiva foi consideravelmente maior entre os pacientes com COVID-19. Eles também tiveram tempo de internação duas vezes maior e mortalidade cerca de três vezes maior na UTI e no hospital. A proporção de pacientes que usaram antibióticos foi de 70% no grupo COVID-19 e 42 por cento no outro grupo. O mês da pandemia com maior uso de antibióticos, ajustado pelo número de pacientes, foi maio de 2020, terceiro mês após o primeiro caso no Brasil. Observamos alta variabilidade nos tratamentos prescritos para pacientes com COVID-19. A maioria deles começou com penicilinas com inibidores de ß-lactamase (30 por cento, 663), cefalosporinas de terceira geração (22 por cento, 499) ou macrolídeos em combinação com as penicilinas (19 por cento, 421). A duração dos tratamentos com antibióticos foi, em média, 9,5 dias (mediana: 6, IQR: 3-12). Conclusão: A prescrição de antibióticos aumentou nas UTIs brasileiras durante a pandemia de COVID-19, principalmente durante o segundo e terceiro mes. Penicilinas com inibidores de B-lactamase e cefalosporinas de terceira geração foram os antibióticos mais frequentemente prescritos para pacientes infectados.

Resumo
[en] The focus on reducing the spread of the SARS-CoV-2 virus may lead to the disruption of antimicrobial stewardship programs, causing unnecessary use of antibiotics. In Brazil, the scenario is even more concerning, as ICU-acquired infections are more common than in the USA and European countries. Methods: We compared clinical characteristics and antibiotic use between COVID-19 infected and non-infected patients. We also used Process Mining to analyze the frequency and order of antibiotic use by the COVID-19 patients. Results: We compared 3,240 COVID-19 patients and 80,724 non-COVID-19 patients over their stay in 73 Brazilian ICUs from January 2018 to September 2020. The COVID-19 patients were younger (median age of 61 compared to 66) and mainly male (60 per cent opposed to 47 per cent). The use of advanced respiratory support, vasopressors, and renal replacement therapy was considerably higher among COVID-19 patients. They also had two times longer length of stay and around three times higher ICU and hospital mortality. The proportion of patients who used antibiotics was 70 per cent in the COVID-19 group and 42 per cent in the other group. The month of the pandemic with the highest antibiotic use, adjusted by the number of patients, was May 2020, the third month after the first case in Brazil. We observed high variability in the treatments prescribed to COVID-19 patients. Most of them started with penicillins with B-lactamase inhibitors (30 per cent, 663), third-generation cephalosporins (22 per cent, 499), or macrolides in combination with the penicillins (19 per cent, 421). The duration of the antibiotic treatments was, on average, 9.5 days (median: 6, IQR: 3-12). Conclusion: Antibiotic prescription increased in Brazilian ICUs during the COVID-19 pandemic, especially during the second and third months. Penicillins with B-lactamase inhibitors and third-generation cephalosporins were the antibiotics most frequently prescribed to COVID-19 patients.

Orientador(es)
SILVIO HAMACHER

Catalogação
2022-08-17

Tipo
[pt] TEXTO

Formato
application/pdf

Idioma(s)
PORTUGUÊS

Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60223@1

Referência [en]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60223@2

Referência DOI
https://doi.org/10.17771/PUCRio.SeminarPPGEP.60223


Arquivos do conteúdo
NA ÍNTEGRA PDF