Título
[en] FOR A GEOPHILOSOPHY OF FREEDOM: IT IS NECESSARY TO FREE THE PHILOSOPHY OF RIGHT FROM ITS TRANSCENDENTAL SUBJECTION
Título
[pt] POR UMA GEOFILOSOFIA DA LIBERDADE: É PRECISO LIBERAR A FILOSOFIA DO DIREITO DE SUA SUJEIÇÃO TRANSCENDENTAL
Autor
[pt] TOMAS FERNANDES NAZARETH P P RAMOS
Vocabulário
[pt] PODER
Vocabulário
[pt] DISPOSITIVO
Vocabulário
[pt] IMAGEM DO PENSAMENTO
Vocabulário
[pt] RIZOMA
Vocabulário
[pt] CORPO
Vocabulário
[pt] LIBERDADE
Vocabulário
[pt] PRATICA DISCURSIVA
Vocabulário
[en] POWER
Vocabulário
[en] DISPOSITIF
Vocabulário
[en] IMAGE OF THOUGHT
Vocabulário
[en] RHIZOME
Vocabulário
[en] BODY
Vocabulário
[en] FREEDOM
Vocabulário
[en] DISCURSIVE PRACTICE
Resumo
[pt] Uma das características mais peculiares de nossa cultura jurídica é o fato de
que, em geral, quando problematizamos a conduta, somos moralistas, legalistas ou
antropocêntricos. Isto é, costumamos recorrer aos conceitos de dogma, regra ou
norma para pensar o Direito. Condenamos a desobediência, punimos a infração ou
corrigimos o desvio. Acreditamos na justiça universal, na soberania territorial ou
na superioridade da razão. Mobilizamos as lógicas da graça divina, da fonte
suprema ou da dignidade humana. Operamos nos paradoxos do milagre, da
exceção ou do instinto. Falamos nos termos do pecado, do crime ou da doença.
Argumentamos em nome da alma, da ordem ou da saúde. Calculamos nossa
salvação, nossa segurança ou nossa higiene. Em suma, somos aparelhados pelas
imagens de Deus, do Rei e do Homem. E assim, nossa sujeição transcendental aos
discursos da Justiça, da Lei e do Humano nos impede de pensar caminhos
alternativos aos que percorremos até aqui. O objetivo da presente tese é
desnaturalizar os alicerces teocráticos, imperialistas e colonialistas de nossa
metafísica jurídica. O propósito é sugerir outro regime de conceitualidade para
problematizar a conduta. O desafio é contribuir para uma futura teoria diferencial
do Direito.
Resumo
[en] One of the most peculiar characteristics of our juridical culture is the fact
that, in general, when we question conduct, we are moralistic, legalistic or
anthropocentric. That is, we usually resort to the concepts of dogma, rule or norm
to think about Right. We condemn disobedience, punish the offense, or correct
deviance. We believe in universal justice, territorial sovereignty or the superiority
of reason. We mobilize the logic of divine grace, supreme source, or human
dignity. We operate in the paradoxes of miracle, exception or instinct. We speak
in terms of sin, crime or disease. We argue in the name of soul, order or health.
We calculate our salvation, our safety or our hygiene. In short, we are oriented by
the images of God, King and Man. And so, our transcendental subjection to the
discourses of Justice, Law, and Human prevents us from thinking alternative ways
to those we have traveled thus far. The objective of this thesis is to denaturalize
the theocratic, imperialist and colonialist foundations of our juridical metaphysics.
The purpose is to suggest another regime of conceptuality to problematize
conduct. The challenge is to contribute to a future differential theory of right.
Orientador(es)
MAURICIO DE ALBUQUERQUE ROCHA
Banca
MAURICIO DE ALBUQUERQUE ROCHA
Banca
BETHANIA DE ALBUQUERQUE ASSY
Banca
BERNARDO CARVALHO OLIVEIRA
Banca
ROGÉRIO PACHECO ALVES
Banca
THAIS FLORENCIO DE AGUIAR
Catalogação
2021-12-30
Apresentação
2017-09-13
Tipo
[pt] TEXTO
Formato
application/pdf
Idioma(s)
PORTUGUÊS
Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56875@1
Referência [en]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56875@2
Arquivos do conteúdo
NA ÍNTEGRA PDF