Título
[pt] PARA ANTOINE BERMAN
Título
[fr] POUR ANTOINE BERMAN
Autor
[pt] KADHIM JIHAD HASSAN
Vocabulário
[pt] DESCONSTRUCAO
Vocabulário
[pt] TRADUCAO DA LETRA
Vocabulário
[pt] ANALITICA DA TRADUCAO
Vocabulário
[pt] A PROVA DO ESTRANGEIRO
Vocabulário
[fr] DESCONSTRUCTION
Vocabulário
[fr] TRADUCTION DE LA LETTRE
Vocabulário
[fr] ANALYTIQUE DE LA TRADUCTION
Vocabulário
[fr] EPREUVE DE L ETRANGER
Resumo
[pt] Em uma espécie de reconhecimento de dívida e de homenagem prestada a um pensamento vivo e estimulante, o autor deste artigo parte de uma relação pessoal com a obra de Antoine Berman e sua analítica da tradução, apresentada, especialmente, em A prova do estrangeiro e em O albergue do longínquo, obras que, nos anos 1990, produziram nele um efeito de revelação, e às quais não parou de retornar. Diante da riqueza do pensamento de Berman, e de sua novidade, inúmeros são os eixos a partir dos quais podemos abordá-lo, assim, alguns deles estão em destaque nesta contribuição, tais como o fim,
ocorrido graças a esse pensamento, da separação entre a prática tradutória e suas teorias, entre ética e estética em matéria de tradução, e entre a tradução percebida como ato de recriação e do pensamento e ato tradutório entendido como operação linguística. Do mesmo modo, pela primeira vez a distância
entre a escrita e a tradução não é anulada, mas relativizada, tirando, assim, a tradução de seu antigo estatuto de atividade secundária, até mesmo ancilar. Por fim, a relação entre o texto a traduzir e sua tradução se vê radicalmente inserida numa filosofia da diferença (Deleuze, Derrida, Foucault), engajando um pensamento sobre a relação com o Outro, que reativa a relação com língua e entre as línguas, e é vista como um grande espaço de fecundação mútua e hibridismo generalizado. No artigo também se discute o impacto de Berman sobre os novos tradutores árabes, bem como sobre a experiência pessoal do autor deste artigo, tanto em sua prática enquanto poetatradutor quanto em sua contribuição com a poética da tradução na cultura árabe.
Resumo
[fr] Dans une sorte de reconnaissance de dette et d hommage rendu à une pensée vive et stimulante, l auteur de cet article part de son rapport personnel à l ouvre d Antoine Berman et à son analytique de la traduction, présente notamment dans L épreuve de l étranger et L auberge du lointain, ouvrages qui eurent sur lui aux années 1990 un effet de révélation, et auxquels il n a pas cessé de revenir. Devant la richesse de la pensée de Berman, et sa nouveauté, nombreux sont les axes à partir desquels on pourra l approcher, dont certains sont soulignés dans cette contribution, telles que la fin, advenue grâce à cette pensée, de la séparation entre la pratique traductive et ses théories, entre l éthique et l esthétique en matière de traduction, et entre la traduction perçue comme espace de recréation et de pensée et l acte traduisant entendu comme opération linguistique. De même, pour la première fois, la distance entre l écriture et la traduction se voit non pas annulée, mais relativisée, arrachant ainsi la traduction à son ancien statut d activité secondaire, voire ancillaire. Enfin, le rapport entre le texte à traduire et à sa traduction se voit radicalement inséré dans une philosophie de la différence (Deleuze, Derrida, Foucault), engageant une pensée du rapport à l Autre, venue réactiver le rapport à la langue et entre les langues, vues comme un grand espace de mutuelle fécondation et d hybridité généralisée. Dans l article est abordé aussi l impact de Berman sur les nouveaux traducteurs arabes et sur l expérience personnelle de l auteur de
cet article, à la fois dans sa pratique de poète-traducteur et sa contribution à la poétique de la traduction dans la culture arabe.
Catalogação
2021-05-27
Tipo
[pt] TEXTO
Formato
application/pdf
Idioma(s)
FRANCÊS
Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52974@1
Referência [fr]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52974@3
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