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Título
[pt] A ÉTICA DO TRADUZIR: ANTOINE BERMAN E A VIRADA ÉTICA NA TRADUÇÃO

Título
[fr] L ÉTHIQUE DU TRADUIRE: ANTOINE BERMAN ET LE VIRAGE ETHIQUE EN TRADUCTION

Autor
[pt] BARBARA GODARD

Vocabulário
[pt] ETICA

Vocabulário
[pt] BERMAN

Vocabulário
[pt] TRADUTOLOGIA

Vocabulário
[pt] DIALOGICA

Vocabulário
[pt] CRITICA

Vocabulário
[fr] ETHIQUE

Vocabulário
[fr] TRADUCTOLOGIE

Vocabulário
[fr] CRITIQUE

Resumo
[pt] A tradutologia, segundo Antoine Berman, produziu uma revolução coperni-cana no campo do conhecimento, pois a tarefa do pensamento tornou-se uma tarefa de tradução. Por ser um pôr em relação, a tradução é uma das formas de discurso, como a arqueologia de Foucault e a gramatologia de Derrida, que produziram críticas poderosas ao logocentrismo, posto à prova de uma deformação linguística. Por meio da formulação de uma crítica e de uma analítica da tradução, que visa estabelecer uma relação dialógica entre a própria língua e a língua estrangeira no horizonte tradutivo, Berman busca colocar a necessidade interna de uma visada ética em uma base diferente do imperativo categórico. Mas seu projeto de uma ética do traduzir oscila entre a totalidade de uma metafísica e o por vir de uma ruptura epistemológica. Formulada primeiramente como a injunção de reconhecer o Outro como Outro, a visada ética torna-se, posteriormente, a obrigação de traduzir literalmente o mais próximo possível do jogo de significantes, o que, ao deslocar a oposição entre sentido e grafema, propõe uma pedagogia da estranheza incômoda e rejuvenescedora. Um sistema axiológico de dois termos, a oposição entre a visada ética e a tradução etnocêntrica, o bem e o mal traduzir, dá lugar a um absoluto ético - a necessidade para a tradução de querer fazer obra permanecendo como uma oferenda ao texto original. A pura visada da tradução de Berman se opõe à noção da ética da diferença e a uma polí-tica da tradução na teoria de Meschonnic, Venuti e Spivak.

Resumo
[fr] La traductologie, selon Antoine Berman, produit une révolution copernicienne dans le champ du savoir, car la tâche de la pensée est devenue une tâche de traduction. En tant que mise en rapport, la traduction est une des formes du discours que sont l archéologie de Foucault et la grammatologie de Derrida qui ont produit de puissantes critiques du logocentrisme, mise à l épreuve d’une déformation linguistique. À travers la formulation d une critique et une analytique de la traduction, qui vise à établir un rapport dialogique entre langue propre et langue étrangère dans l horizon traductif, Berman cherche à poser la nécessité interne d une visée éthique autrement qu en impératif catégorique. Mais son projet d une éthique du traduire oscille entre la totalité d une métaphysique et l à-venir d une rupture épistémologique. Formulée d abord comme l injonction de reconnaître l Autre en tant qu Autre, la visée éthique devient par la suíte l’obligation de traduire à la lettre au plus près du jeu des signifiants ce qui, en déplaçant l opposition entre sens et graphème, propose une pédagogie de l étrangeté dérangeante et rajeunissante. Un système axiologique à deux termes, l opposition entre la visée éthique et la traduction ethnocentrique, le bien et le mal traduire, cède la place à un absolu éthique - la nécessité pour la traduction de vouloir faire oeuvre tout en restant une offrande au texte originel. La pure visée traduisante de Berman s oppose à la notion de l éthique de la différence et à une politique de la traduction dans la théorie de Meschonnic, Venuti et Spivak.

Catalogação
2021-05-27

Tipo
[pt] TEXTO

Formato
application/pdf

Idioma(s)
PORTUGUÊS

Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52947@1

Referência [fr]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52947@3


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