[en] AESTHETIC EXPERIENCE AND ANTHROPOCENE: POLITICS FROM THE COMMON TO THE ENDS OF WORLDS

[pt] EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E ANTROPOCENO: POLÍTICAS DO COMUM PARA OS FINS DE MUNDO

[pt] MARINA SOUZA LOBO GUZZO

[pt] RENZO TADDEI

[pt] PERFORMANCE

[pt] ANTROPOCENO

[pt] ARTE

[pt] INCERTEZA

[en] PERFORMANCE

[en] ANTHROPOCENE

[en] ART

[en] UNCERTAINTY

[pt] Este artigo pretende olhar para a produção artística que se posiciona na fronteira entre a performance, a dança e as artes visuais e o debate contemporâneo sobre o Antropoceno. Uma série de trabalhos e artigos nacionais e internacionais recorta diferentes maneiras de fazer arte nesse contexto e aponta questões para pensar e transformar os modos de existência frente a um futuro incerto, em um planeta em processo de destruição. Artistas, filósofos, cientistas, políticos, animais, plantas, rios e muitos outros existentes especulando, juntos, um futuro possível para os fins de mundos que se apresentam. Partimos do pressuposto que a(s) arte(s), a(s) ciência(s) e a(s) cultura(s) estão visceralmente relacionadas com as engrenagens ecogeopolíticas do real, e portanto apresentam-se como plataformas a partir das quais surgem novas possibilidades de pensar, diagnosticar, inventar e transformar o(s) tempo(s). Algumas perguntas são norteadoras de nossa reflexão neste texto: Como a arte e os fenômenos atrelados ao Antropoceno se relacionam? Como a prática artística pode endereçar mudanças políticas e sociais para o momento que nos encontramos, em termos planetários? Como a figura do artista pode propor novas narrativas, jogos e estéticas para uma humanidade em risco? E, em direção contrária, de quais formas o momento presente desarticula representações paradigmáticas sobre o fazer artístico e sua relação com os domínios da ciência e da política?

[en] This article aims to look at artistic productions that place themselves at the frontier between performance, dance and visual arts, and the contemporary debate about the Antropocene. A series of works and articles, national and international, frame different forms of producing art in this context, and suggests questions that induce us to think and to transform modes of existence in face of an uncertain future, in a plant undergoing a process of destruction. Artists, philosophers, scientists, politicians, animals, plants, rivers and other beings speculating, together, a possible future for the ends of the worlds that are in place. We start from the presupposition that the arts, the sciences, and cultures are viscerally connected to the ecogeopolitical engines of reality, and therefore are platforms from which new possibilities of thinking, diagnosing, inventing and transforming the times spring. Some guiding questions for this text are: how are art and the phenomena linked to the Anthropocene connected? How can artistic practice address political and social change for the moment in which we find ourselves, in planetary terms? How can the figure of the artist propose new narratives, games and aesthetics for a humanity in risk? And, in reverse direction, in which ways the present times disarticulate paradigmatic representations about the artistic activity, and its relation to the domains of science and politics?

2019-11-25

[pt] TEXTO

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https://doi.org/10.17771/PUCRio.DDCIS.46021