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Título
[pt] NÃO É NADA, NÃO VEJO NADA, NÃO OUÇO NADA: FRANZ KAFKA SOBRE A CONSTRUÇÃO DE NOSSA INDIFERENÇA MORAL

Autor
[pt] PABLO BAPTISTA RODRIGUES

Vocabulário
[pt] POLITICA

Vocabulário
[pt] INDIFERENCA

Vocabulário
[pt] FRANZ KAFKA

Resumo
[pt] Meu ensaio tem como objetivo tecer considerações literárias e filosóficas sobre as condições ético-políticas das relações sociais nas sociedades contemporâneas. Em especial o lugar da indiferença como afeto político na elaboração e estabelecimento da atual ordem social. Esta leitura será realizada a partir do conto O cavaleiro do balde de Franz Kafka (KAFKA, 2011). Encontramos na narrativa kafkiana o personagem cavaleiro do balde que se depara com a dura realidade de não ter mais o carvão diário para enfrentar o inverno. Guiado pela necessidade nosso personagem vai até a casa do carvoeiro e implora por um pouco de carvão. Diante dessa porta, parecido como o homem que está Diante da lei (KAFKA, 2011), o cavaleiro do balde não é sequer convidado a entrar, ele não é visto e nem ouvido: Você é malvada! Pedi uma pá do pior carvão e você não me deu (KAFKA, 2011). A aproximação de nosso autor como o pensamento de Hannah Arendt (HARENDT, 1999) e Zygmunt Bauman (BAUMAN, 2014) é estratégica para refletir naquilo que ambos os pensadores propuseram por meio de seus trabalhos. No caso de Arendt o conceito de banalidade do mal que passa a designar, entre outras coisas, uma nova forma de leitura para antiga relação bem-mal. E a cegueira moral, por Bauman, característica da sociedade líquida.

Catalogação
2019-05-22

Tipo
[pt] TEXTO

Formato
application/pdf

Idioma(s)
PORTUGUÊS

Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38191@1


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