Título
[pt] A POLÍTICA SEM TÉLOS EM JACQUES RANCIÈRE E MICHEL FOUCAULT
Autor
[pt] PEDRO CAETANO EBOLI NOGUEIRA
Vocabulário
[pt] POLITICA
Vocabulário
[pt] ACONTECIMENTO
Vocabulário
[pt] ESTETICA
Vocabulário
[pt] MODOS DE SUBJETIVACAO
Vocabulário
[pt] FILOSOFIA POLITICA
Vocabulário
[pt] CRITICA
Resumo
[pt] O presente artigo se destina a pensar de que maneira os pensamentos de Michel Foucault e de Jacques Rancière propõem formas políticas sem télos. Ambos os teóricos se distanciam das lógicas que vinculam a política a determinados fins bem delineados, se interessando justamente por aquilo que há de incerto e indeterminado nas consequencias de sua irrupção. Para estes filósofos a política estaria relacionada, antes de tudo, a acontecimentos, pequenas insurgências que fraturam algo da ordem estabelecida, acarretando na produção de novas subjetividades. Sendo assim, a política aparece como uma ação que se dá primordialmente na ordem dos sujeitos, ou melhor, dos modos de subjetivação. Com este intuito, analisaremos a atitude crítica, sob as formas de desassujeitamento no jogo da verdade, que Michel Foucault constrói em seus textos sobre o Aufklärung kantiano. Este conjunto de textos será cotejado por entrevistas e textos para jornal, onde o filósofo deixa entrever algumas de suas concepções políticas. Relacionamos alguns de seus pressupostos às fraturas na partilha do sensível, constitutivas da irrupção política elaborada pelo filósofo Jacques Rancière em O desentendimento. Ao final, associaremos estas elaborações filosóficas a um pensamento que se esforça em acontecimentalizar a História, recusando a predominância de uma teleologia que dificilmente abriga a contingência.
Catalogação
2019-05-17
Tipo
[pt] TEXTO
Formato
application/pdf
Idioma(s)
PORTUGUÊS
Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38054@1
Arquivos do conteúdo
NA ÍNTEGRA PDF