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Título
[en] HAITIANISM: COLONIALITY AND BIOPOWER IN BRAZILIAN POLITICAL DISCOURSE

Título
[pt] HAITIANISMO: COLONIALIDADE E BIOPODER NO DISCURSO POLÍTICO BRASILEIRO

Autor
[pt] MIGUEL BORBA DE SA

Vocabulário
[pt] MINUSTAH

Vocabulário
[pt] RELACAO SUL SUL

Vocabulário
[pt] HAITIANISMO

Vocabulário
[pt] COLONIALIDADE

Vocabulário
[pt] INTERVENCOES HUMANITARIAS

Vocabulário
[en] MINUSTAH

Vocabulário
[en] SOUTH SOUTH RELATION

Vocabulário
[en] HAITIANISM

Vocabulário
[en] COLONIALITY

Vocabulário
[en] HUMANITARIAN INTERVENTIONS

Resumo
[pt] Esta tese investiga os modos em que o Haiti é evocado no discurso político brasileiro em diferentes contextos. Usufruindo de enquadramentos analíticos pós-coloniais e foucaultianos, foca-se em duas grandes emergências desta prática discursiva: primeiro, com o inovador léxico do Haitianismo, durante os debates políticos do Império Brasileiro, no século XIX; depois, no âmbito do envolvimento brasileiro com a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH), de 2004 a 2017. O estudo mostra que as atuais narrativas que celebram o sucesso de um Jeito Brasileiro de construção da paz falham em notar como noções problemáticas de hierarquias raciais e tecnologias mais eficientes de poder governamental são desenvolvidas e exercidas sobre as populações-alvo. Argumenta-se que, sob o prisma do Haitianismo, tais discursos celebratórios das intervenções militares Sul-Sul perdem seu apelo político e consistência teórica, já que a colonialidade e o biopoder que os informam são expostos e sua originalidade questionada. Conclui-se notando que o estudo do Haitianismo permite seguir descolonizando e resistindo à autoridade dos modos emergentes de complexos de poder-saber humanitários, incluindo aqueles que estão além do modelo tradicional da Paz Liberal.

Resumo
[en] This doctoral dissertation investigates the modes in which Haiti is invoked in Brazilian political discourse in different contexts. Drawing on post-colonial and Foucauldian frameworks of analysis, it focuses on two major emergences of such discursive practice: first, with the innovative lexicon of Haitianism, during 19th century Brazilian Imperial political debates; then, alongside Brazilian involvement with the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH), from 2004 to 2017. The study shows that current narratives that celebrate a Brazilian way of peacebuilding fail to notice how problematic accounts of racial hierarchies and more efficient governmental technologies of power are developed and exercised upon target populations. It argues that through the prism of Haitianism such celebratory discourses regarding South-South military interventions lose their political appeal, as the coloniality and biopower that inform them are exposed and their originality questioned. It concludes by noticing that the study of Haitianism permits to further decolonize and resist the authority of emerging humanitarian power-knowledge complexes beyond the traditional Liberal Peace model.

Orientador(es)
JOAO FRANKLIN ABELARDO PONTES NOGUEIRA

Banca
JOAO FRANKLIN ABELARDO PONTES NOGUEIRA

Banca
PEDRO CLAUDIO CUNCA B BOCAYUVA CUNHA

Banca
ROBERTO VILCHEZ YAMATO

Banca
MAIRA SIMAN GOMES

Banca
AUREO DE TOLEDO GOMES

Catalogação
2019-04-17

Apresentação
2019-02-08

Tipo
[pt] TEXTO

Formato
application/pdf

Idioma(s)
PORTUGUÊS

Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37787@1

Referência [en]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37787@2

Referência DOI
https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37787


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