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Título
[pt] A ESTÉTICA DO CANGAÇO À LUZ DAS NOÇÕES NIETZSCHEANAS DE APOLÍNEO E DIONISÍACO

Autor
[pt] LUCIANO GUTEMBERGUE BONFIM CHAVES

Vocabulário
[pt] ESTETICA

Vocabulário
[pt] APOLINEO

Vocabulário
[pt] DIONISIACO

Vocabulário
[pt] CANGACO

Vocabulário
[pt] NIETZSCHE

Resumo
[pt] Os cangaceiros, apesar das agruras e da rudeza da vida, gostavam de se aformosear, de se vestir de maneira bela e extravagante. Não tinham medo das volantes, grupos policiais que os perseguia, muito menos das cores fortes, vivas, naturais. Não tinham medo de música, não tinham medo da dança. De maneira destemida preenchiam-se de vermelhos e azuis fortemente encarnados em suas vestimentas, em seus embornais, em sues anéis de ouro carregados de pedras preciosas em seus chapéus e armamentos. A estética do cangaço, arte tipicamente brasileira de origem e feições populares, para além da funcionalidade, se estabelece como um elemento fortíssimo de criação de uma identidade e de uma fabulação específica do Nordeste do Brasil. Apresentando-se como uma forma exuberante de afirmação da vida no sertão nordestino em situações em que obra de arte e artista se amalgamam de tal forma que o homem não é mais artista, torna-se obra de arte transcriando nestas ocasiões a concepção trágica do mundo em seus aspectos mais singulares de individuação e sonho (Apolíneos) ou de sociabilidade, embriaguez e delírio (Dionisíacos). Nossa proposta é pensar a estética do cangaço a partir das noções nietzscheanas de apolíneo e dionisíaco, presentes na obra O nascimento da tragédia , de Friedrich Nietzsche.

Catalogação
2018-07-13

Tipo
[pt] TEXTO

Formato
application/pdf

Idioma(s)
PORTUGUÊS

Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34414@1


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