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Título
[pt] O PODER ABSOLUTO DO UNO-BEM E A ETERNIDADE DO MAL EM PLOTINO

Autor
[pt] DEYSIELLE COSTA DAS CHAGAS

Vocabulário
[pt] PLOTINO

Vocabulário
[pt] UNO-BEM

Vocabulário
[pt] MATERIA

Vocabulário
[pt] ETERNIDADE

Vocabulário
[pt] MAL

Resumo
[pt] O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise acerca da relação de contrariedade, dentro da unidade do sistema cosmológico plotiniano, entre a hipóstase primordial e origem de todos os seres – o Uno-Bem (hén-agathós) – e a realidade que se apresenta como outra do Uno-Bem – o mal. Para tanto, utilizaremos o tratado Sobre a Origem dos Males (peri tou tina kaì póthen tà kakà) (Enéada I, 8 [51])), no qual Plotino descreve o mal (kakós) como a privação total do Bem e dos atributos originários dos seres verdadeiros, tendo como sua substância a matéria (hýle). Todavia, o mal existe por necessidade como aquilo que é contrário ao Bem, e, por ser o Bem eterno, este mal também não deixará de existir, não poderá ser destruído. Essa contrariedade – Bem-mal – constitui o mais alto grau de contrários e aponta para um problema fundamental da filosofia plotiniana, a saber, o poder absoluto do Uno-Bem. Compreender este outro do Uno-Bem e sua eternidade é essencial para a própria manutenção da unidade do sistema do nosso autor. É necessário também para afirmar, em todas as instâncias possíveis, inclusive temporal, a Sua perene capacidade de geração, sendo Ele fonte infinita de ser e que sempre alcança, ilumina e molda todos aqueles seres que lhe são posteriores – sejam eles inteligíveis (puros) ou sensíveis (mesclados de matéria/mal).

Catalogação
2018-07-13

Tipo
[pt] TEXTO

Formato
application/pdf

Idioma(s)
PORTUGUÊS

Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34396@1


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