Título
[pt] A RAÇA DO GÊNERO?: AS GUERREIRAS DA ESTRADINHA E A LUTA PELO DIREITO À MORADIA ADEQUADA
Autor
[pt] CAROLINA CAMARA PIRES DOS SANTOS
Vocabulário
[pt] GENERO
Vocabulário
[pt] INTERSECCIONALIDADE
Vocabulário
[pt] REMOCAO
Vocabulário
[pt] MORADIA
Vocabulário
[pt] FAVELA
Vocabulário
[pt] RACA
Resumo
[pt] A cidade do Rio de Janeiro, que sediará dois megaeventos esportivos, a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016, tem sido palco de diversos conflitos fundiários urbanos, nos quais as favelas localizadas em diferentes pontos do município são os principais alvos das atuais políticas de remoção. Sendo assim, para atender os interesses da especulação imobiliária, o poder público tender a violar o direito à moradia, assegurado como fundamental pela Carta Magna de 1988, ignorando inclusive as normas e princípios internacionais de direitos humanos. Nesse contexto, de luta pelo direito à moradia, é possível perceber pelas remoções, tendo em vista que sua participação no âmbito doméstico, ainda que trabalhem fora de casa, é superior à masculina. Considerando que as favelas abrigam um grande contingente da população afrodescendente do município, de acordo com o Censo 2010, é necessário pensar de que forma as remoções atuam no desempoderamento dessas mulheres. Este trabalho se propõe a compreender a política de remoção dentro da perspectiva da teoria da interseccionalidade, tomando por objetivo de estudo o caso da Comunidade da Estradinha, relacionando as diferentes formas de discriminação envolvidas nesta questão, além de mostrar os impactos desta política pública na vida dessas mulheres e o seu protagonismo na luta pelos seus direitos.
Orientador(es)
MARCIA NINA BERNARDES
Coorientador(es)
VANESSA SANTOS DO CANTO
Catalogação
2014-02-07
Tipo
[pt] TEXTO
Formato
application/pdf
Idioma(s)
PORTUGUÊS
Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22480@1
Referência DOI
https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.22480
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