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Título
[pt] A CULTURA DO ENCONTRO NAS REDES SOCIAIS

Autor
[pt] MARCYLENE DE OLIVEIRA CAPPER

Vocabulário
[pt] ENCONTRO

Resumo
[pt] Ao agradecer aos voluntários que ajudaram no sucesso da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho, na cidade do Rio de Janeiro, o Papa Francisco, em seu último dia no país, fez questão de destacar o que já tinha afirmado para os peregrinos do mundo inteiro durante todo o evento: peço que se rebelem: que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, crê que vocês não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de ir contra a corrente. E tenham também a coragem de ser felizes! É a partir do desafio de abandonar a ação descartável, alimentada por muitos nos dias de hoje e, abraçando a proposta do Santo Padre por uma cultura do encontro com o próximo, que esta reflexão se insere. Aposta e tenta analisar a juventude que transgride em direção ao bem comum, utilizando ferramentas no espaço digital que lhe são familiares. Esse novo campo de atuação na internet, no que se refere inclusive à evangelização, passa a ser compreendido como terra fértil para encurtar distâncias, até mesmo ideológicas. Para ajudar na abertura deste pensamento, foi fundamental a contribuição de Clay Shirky, que analisou na rede virtual o poder de organizar sem organizações. A ação coletiva, cada vez mais rápida e eficaz, resulta – concordamos com o parecer desse autor - em uma consciência compartilhada, “o passo necessário para a verdadeira ação política. Também muito interferiu na trajetória dessas anotações o campo da sociologia com R.Sennett, quando abordou as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo, entendendo aqui trabalho de uma forma mais ampla. É nossa intenção apontar o sucesso das redes sociais na disseminação de autênticos valores, que pareciam estar guardados na gaveta com o vazio ético que se instalou na era contemporânea. Fraternidade, dignidade e preocupação com o próximo e tantos outros, que denunciam o modo cristão de viver, surgem na esfera virtual, misturando crentes ou não crentes. Apenas criticar a veracidade das informações no ambiente digital, por receber constantemente texto de amadores e, entender que quanto mais conteúdo autocriado é despejado na internet, mas difícil se torna distinguir o bom do ruim, não nos parece mais adequado. A celebração do amadorismo tornou-se moeda positiva. São bem vindas todas as produções que respeitem os fundamentos éticos e contemple o ser humano em toda a sua dimensão. A rede, da mesma forma que a Igreja, a todos acolhe, reconhece talentos, prontos para serem aproveitados, e na verdade soma esses esforços, contrariando alguns militantes da mídia.

Catalogação
2013-10-24

Tipo
[pt] TEXTO

Formato
application/pdf

Idioma(s)
PORTUGUÊS

Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22192@1

Referência DOI
https://doi.org/10.17771/PUCRio.CRE.22192


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