[en] CORPORATE SOCIAL RESPONSIBILITY AND TRANSNATIONALIZATION: A CRITICAL READING OF THE UN GLOBAL COMPACT IN BRAZIL

[pt] RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA E TRANSNACIONALIZAÇÃO: UMA LEITURA CRÍTICA DO PACTO GLOBAL DAS NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL

[pt] NADJA VALERIA DE SOUZA

[pt] RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

[pt] NEOLIBERALISMO

[pt] HEGEMONIA

[pt] ONU

[pt] GLOBALIZACAO

[en] CORPORATE SOCIAL RESPONSIBILITY

[en] NEOLIBERALISM

[en] HEGEMONY

[en] UN

[en] GLOBALIZATION

[pt] Os últimos 40 anos propiciaram a difusão, ao redor do mundo, de idéias e práticas de responsabilidade social corporativa, nas quais empresas e organizações empresariais (principalmente, mas não só) atuam de forma voluntária na solução de problemas tidos como globais e, portanto, compartilhados. Estas empresas, vistas como agentes próprios da globalização, contribuem para a multiplicação de mecanismos de convencimento de opinião por meio da formação de subjetividades coletivas e de processos de negociação que se dão em contextos de poder desiguais, e que, portanto, implicam tensões hegemônicas entre atores sociais com pesos políticos, econômicos e interesses distintos. Este estudo busca, então, verificar como se dão estas tensões no seio do Estado e da sociedade civil brasileira em torno da ideologia do capitalismo global socialmente responsável, tendo por base a análise da criação Pacto Global da ONU e da sua atuação no Brasil. Partimos do pressuposto de que os atores nacionais e locais são agentes eficientes para a globalização que vinculam o desenvolvimento do capitalismo global à implantação de uma agenda social e, simultaneamente, possibilitam a criação de um espaço de negociações, conflitos, resistências e (re)adaptações em torno da formulação de estratégias e diretrizes de atuação para o capital transnacional e para as empresas que se pretendem socialmente responsáveis.

[en] The last 40 years fostered the dissemination around the world of ideas and practices of corporate social responsibility, in which companies and business organizations (mainly but not only) act voluntarily in the solution of problems considered as global, and therefore shared. These companies, seen as agents of globalization, contribute to the proliferation of mechanisms of persuasion through the formation of collective subjectivities and through negotiation processes that take place in contexts of unequal power, and consequently, involve competition for hegemony between social actors with different interests and political and economic weights. This research seeks, then, to verify how this process of struggle over the ideology of socially responsible global capitalism takes place within the Brazilian state and the Brazilian civil society, based on the analysis of the creation of the United Nations Global Compact and its performance in Brazil. Our initial assumption is that the national and local actors are effective agents for globalization that link the development of global capitalism to the implementation of a social agenda and, simultaneously, allow the creation of a space for negotiation, conflict, resistance and (re) adaptation around the formulation of strategies and guidelines for transnational capital actions and companies who want to be considered as socially responsible enterprises.

PEDRO CLAUDIO CUNCA B BOCAYUVA CUNHA

JOSE MARIA GOMEZ

PEDRO CLAUDIO CUNCA B BOCAYUVA CUNHA

EDUARDO RODRIGUES GOMES

2012-09-06

2012-04-20

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PORTUGUÊS

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20306@1

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20306@2

https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20306