Título
[fr] LUCRÈCE ET LA NATURE DES CHOSES: ENTRE LE HASARD ET LA NÉCESSITÉ
Título
[pt] LUCRÉCIO E A NATUREZA DAS COISAS: ENTRE O ACASO E A NECESSIDADE
Autor
[pt] ROMULO SIQUEIRA BATISTA
Vocabulário
[pt] NECESSIDADE
Vocabulário
[pt] ACASO
Vocabulário
[pt] NATUREZA
Vocabulário
[pt] LUCRECIO
Vocabulário
[fr] NECESSITE
Vocabulário
[fr] NATURE
Vocabulário
[fr] LUCRECE
Resumo
[pt] Tito Lucrécio Caro (95 a.C. 54 a. C) é conhecido por ter
escrito aquele que é, talvez,
o maior poema filosófico da Antiguidade: o De rerum
natura
(sobre a natureza das
coisas). A partir de uma tradição de pensamento que
remonta a Leucipo e Demócrito
e, sobretudo, a Epicuro, Lucrécio retoma e aprofunda as
teses atomistas que afirmam
o acaso como força criadora de todas as coisas. Assim, o
pensamento de Lucrécio é,
pois, um naturalismo ocupado em pensar a natureza não
como
uma potência exterior
que informa a matéria, mas como a natureza das coisas
(rerum) em sua existência
dispersa. Mas o naturalismo de Lucrécio é também uma
ética
que afirma o prazer
como bem máximo e identificado à imperturbabilidade dos
deuses (tranquilla pax;
placida pax; summa pax). É através desse caminho que o
tema do comportamento
regular da natureza reaparece no poema: o conhecimento
da
natureza é a condição
necessária para a identificação do falso e dos temores
que
dele decorrem. Vale dizer,
deste modo, que o pensamento de Lucrécio não prescinde
da
afirmação de um tipo de
necessidade natural. Assim, pode-se afirmar que a
articulação entre os temas
aparentemente divergentes de um acaso soberano e de uma
necessidade natural é o
leitmotiv do De rerum natura. Lucrécio pensa a
estabilidade e o equilíbrio não como
formas primeiras que antecedem a fundação da natureza
das
coisas, mas como
efeitos solidários de um movimento universal que
comporta
em uma mesma medida o
instável e o desequilíbrio.
Resumo
[fr] Titus Lucrèce Carus (95 a.C.-54 a.C.)est connu pour avoir écrit ce qui est peut-être le
plus grand poème philosophique de l`Antiquité: le De rerum natura ( De la nature des
choses). A partir d`une tradition de pensée qui remonte à Leucipe, Democrite et
surtout à Epicure, Lucrèce reprend et approfondit les thèses atomistes qui affirment le
hasard comme force créatrice de toute chose. La pensée de Lucrèce est donc un
naturalisme occupé à penser la nature non comme une potence extérieure qui informe
la matière mais comme la nature des choses (rerum) dans son existence
éparse/dispersée. Mais le naturalisme de Lucrèce est aussi une éthique qui affirme le
plaisir comme bien maximal, identifié à l`imperturbabilité des dieux (tranquilla pax;
summa pax). C`est par cette voie que le thème du comportement régulier de la nature
réapparaît dans le poème: la connaissance de la nature est la condition nécessaire à
l`identification du faux et des craintes qui en découlent. Ca vaut la peine de dire, de
cette façon, que la pensée de Lucrèce ne contrecarre/ne s`oppose/ne contredit pas
l`affirmation d`un type de nécessité naturelle. D`où, on peut affirmer que l`articulation
entre les thèmes apparemment divergents d`un hasard souverain et d`une nécessité
naturelle est le leitmotiv du De rerum natura. Lucrèce pense la stabilité et l`équilibre
non comme des formes primaires qui anticipent la fondation de la nature des
choses, mais comme effets solidaires d`un mouvement universel qui comporte dans
une même mesure l`instable et le déséquilibre.
Orientador(es)
MAURA IGLESIAS
Banca
MAURA IGLESIAS
Banca
JAMES BASTOS AREAS
Banca
IRLEY FERNANDES FRANCO
Banca
EDSON PEIXOTO DE REZENDE FILHO
Banca
JOSE ABDALLA HELAYEL NETO
Catalogação
2008-03-14
Apresentação
2007-09-14
Tipo
[pt] TEXTO
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Idioma(s)
PORTUGUÊS
Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11442@1
Referência [fr]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11442@3
Referência DOI
https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11442
Arquivos do conteúdo
CAPA, AGRADECIMENTO, RESUMO, RÉSUMÉ E SUMÁRIO PDF CAPÍTULO 1 PDF CAPÍTULO 2 PDF CAPÍTULO 3 PDF CAPÍTULO 4 PDF CAPÍTULO 5 PDF CAPÍTULO 6 PDF CAPÍTULO 7 PDF BIBLIOGRAFIA PDF