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Título: ENTRE O DISCURSO E A PRÁTICA: HÁ REFORMA? UMA REFLEXÃO SOBREPRÁTICAS INTERVENTIVAS DE CUIDADO NA CLÍNICA DA SAÚDE MENTAL
Autor: MAURA LIMA BEZERRA E SILVA
Instituição: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO - UNICAP
Colaborador(es):  ZEFERINO DE JESUS BARBOSA ROCHA - ORIENTADOR
MARCUS TULIO CALDAS - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 9159
Catalogação:  19/10/2006 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
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Resumo:
A proposta da reforma psiquiátrica é introduzir uma modificação radical nas práticas asilares. Isto significa que a reforma adotou outra forma de pensar a loucura, o sofrimento psíquico e a assistência/cuidado; em outras palavras, isto significa construir novos paradigmas e novas referências para nortear as intervenções em saúde mental. O compromisso com a lógica da reforma implica em um exercício constante de revisão sistemática das práticas de cuidado, para que não se corra o risco de repetir os velhos hábitos mais do que desconstruí-los. A principal intenção dessa pesquisa foi observar se as práticas de cuidado em saúde mental estão sintonizadas com a lógica e os paradigmas propostos pela reforma. Esta observação foi desenvolvida de acordo com uma metodologia clinico- fenomenológica e implementada através do recurso da observação participante, tendo sido os dados construídos a partir na nossa experiência dentro de um serviço de saúde mental do município, especificamente o Centro de Atenção Psicossocial Espaço Azul, que tem a concepção da reforma como pano de fundo. O embasamento fenomenológico fez emergir dos dados, consubstanciados em um Diário de Observação, quatro categorias que desvelaram em que medida as ações de cuidado empreendidas no serviço se aproximavam da ética da reforma, em que medida se distanciavam dela, o modo de funcionamento do serviço/equipe com relação ao exercício do cuidado e o modo de relação da pesquisadora com o serviço. Chegou-se à conclusão que as práticas de cuidado desenvolvidas no serviço tanto sinalizavam para aproximações com a ética da reforma, quanto para afastamentos, refletindo uma prática oscilante. Constatou- se que entre o desejo de cuidar da Equipe e as ações indicativas de afastamento da ética da reforma havia um espaço preenchido por estados afetivos de desânimo e cansaço que diziam da experiência de sofrimento psíquico da Equipe. Uma observação mais cuidadosa apontou a recente municipalização do serviço como fator de mudança sentido como uma marca traumática. Deste modo, aquele afastamento foi compreendido tanto como uma forma da Equipe de se proteger para preencher o vazio sentido enquanto descuido, quanto de a Equipe sinalizar sua dor e solicitar intervenção e cuidado para consigo própria, para que possam bem realizar o seu ofício de Equipe-cuidadora.

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