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Título: QUANDO A PRÓTESE NÃO É UMA MULETA - UM ESTUDO PSICANALÍTICO SOBRE A EXPERIÊNCIA DE AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DO CORPO
Autor: SANDRA TEIXEIRA MARQUES
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ANA MARIA DE TOLEDO PIZA RUDGE - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 8567
Catalogação:  21/06/2006 Liberação: 21/06/2006 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8567&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8567&idi=2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8567

Resumo:
A origem desta dissertação se fundamentou na clínica com amputados numa Instituição de Reabilitação, onde a experiência corporal possui um lugar de destaque. A psicanálise estabelece um outro estatuto para o corpo, distinguindo-se do saber médico, que ultrapassa a dimensão orgânica/biológica, especialmente, quando forja o conceito de pulsão. Por seu desamparo inicial, o bebê humano depende de uma alteridade capaz de auxiliá-lo na construção de uma fronteira corporal através do seu investimento libidinal na criança. Esse outro, além de marcar eroticamente seu corpo de forma a delinear os circuitos pulsionais, fornece-lhe uma experiência de existência contínua e uma imagem identificatória que servem para o desenvolvimento do Eu e para a apresentação de um campo objetal possível. Determina ainda uma matriz simbólica que marca este corpo como desejante e falante. Diante dos destinos pulsionais possíveis, a experiência da perda invoca a capacidade de recriação através do trabalho de luto. O luto é a operação de recolhimento dos investimentos libidinais dos objetos perdidos, a fim de que possam ser novamente investidos. Esta pesquisa aborda uma perda peculiar: a de parte do corpo. A experiência da amputação impõe um remanejamento narcísico que resulta numa outra forma de experimentar o corpo na sua condição erógena e, por conseguinte, o mundo. Contudo, a experiência corporal também apresenta uma dimensão coletiva. É preciso reconhecer que a modernidade trouxe, com a Revolução Industrial, algo inovador na experimentação do corpo. Os avanços tecnológicos fizeram do corpo uma forma híbrida. O corpo como híbrido é, a um só tempo: natureza, técnicas, ciência, economias pulsionais, inconscientes e discursos. É assim que o uso da prótese pode ser pensado.

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CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT E SUMÁRIO  PDF
INTRODUÇÃO  PDF
CAPÍTULO 1  PDF
CAPÍTULO 2  PDF
CAPÍTULO 3  PDF
CONCLUSÃO  PDF
CONCLUSÃO  PDF
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ANEXOS  PDF
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