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Coleção Digital
Título: CONSTRUINDO UM MODELO TEÓRICO E ANALÍTICO DO DISCURSO ARGUMENTATIVO NAS PRIMEIRAS SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ABORDAGEM SOCIOCOGNITIVA E SOCIODISCURSIVA DO TEXTO DE OPINIÃO. Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO Autor(es): TEREZINHA MARIA BARROSO SANTOS
Colaborador(es): MARIA DAS GRACAS DIAS PEREIRA - Orientador
Número do Conteúdo: 8049
Catalogação: 31/03/2006 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8049@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8049@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8049
Resumo:
Título: CONSTRUINDO UM MODELO TEÓRICO E ANALÍTICO DO DISCURSO ARGUMENTATIVO NAS PRIMEIRAS SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ABORDAGEM SOCIOCOGNITIVA E SOCIODISCURSIVA DO TEXTO DE OPINIÃO. Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO Autor(es): TEREZINHA MARIA BARROSO SANTOS
Colaborador(es): MARIA DAS GRACAS DIAS PEREIRA - Orientador
Número do Conteúdo: 8049
Catalogação: 31/03/2006 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8049@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8049@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8049
Resumo:
No campo da Psicologia e da Didática de Línguas, pesquisas
sobre aquisição e aprendizagem do discurso argumentativo
entre crianças em fase de letramento têm conduzido à
avaliação dessa competência discursiva, orientada por
parâmetros definidores do modelo adulto de argumentar. Em
decorrência, os estudos na área tendem a avaliar o texto
argumentativo do escritor aprendiz na perspectiva da
deficiência e inadequação e, sob a justificativa da
complexidade cognitiva, o ensino da argumentação tem sido
postergado para as séries finais do ensino fundamental (14-
15 anos). A hipótese implícita a tal decisão é a de que o
ensino dos gêneros do discurso deva obedecer a uma
gradativa sucessão, de modo que os gêneros da narração e
descrição devam preceder ao ensino sistemático da
argumentação. O primeiro objetivo relevante da pesquisa é
o de determinar até que ponto alunos de 8-11 anos têm
representado para si o esquema textual argumentativo,
quando solicitados a produzir um texto de opinião em
contexto escolar. O segundo é identificar como o esquema
textual acionado é textualizado no modelo escrito de
língua, considerando-se (1) o nível de desenvolvimento
cognitivo da criança para lidar com a dimensão dialógica
do discurso escrito; (2) as influências do modelo
conversacional de mudança de turno na escrita do aprendiz;
e (3) a ausência de ensino formalizado dos gêneros da
argumentação no currículo escolar nas primeiras séries.
Para atender a este propósito, o presente trabalho baseou-
se na hipótese sociocognitiva de linguagem e na abordagem
socionteracionista discursiva. A pesquisa analisa um
corpus longitudinal, composto de 145 textos de opinião,
produzidos pelos mesmos alunos entre a 2a. série e o
início da 5a. série de uma escola pública, a partir da
proposição de cinco diferentes tarefas. A análise orienta-
se por dois enfoques: o primeiro foca a maneira como o
escritor aprendiz constrói seu texto de opinião, no
tocante à sua configuração textual, através de articulação
e coordenação de seqüências textuais; o segundo incide
sobre a natureza dos argumentos selecionados pelo
aprendiz, no tocante à atitude epistemológica e
evidencialidade. A pesquisa confirma que no que respeita à
construção do discurso argumentativo e à capacidade de
expressar opinião, a maioria das crianças é capaz de
categorizar eventos comunicativos de linguagem em uso,
mesmo que esse esquema não se adeque ao modelo prototípico
de argumentação do adulto ou à expectativa da escola. Ao
mesmo tempo, a pesquisa demonstrou que um simples
dispositivo de conteúdo polêmico não determina, de
antemão, o esquema textual a ser acionado pela criança
para emoldurar sua argumentação; traços de natureza
contextual e sociocognitiva são também utilizados para
determinar a dimensão pragmática, discursiva e
argumentativa do texto de opinião. Com base no exposto,
defendemos que o ensino progressivo e sistemático da
argumentação deve iniciar desde cedo nas práticas
escolares de linguagem.