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Coleção Digital
Título: CONCEPTIVIDADE, POSSIBILIDADE E LÓGICA Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO Autor: OCTAVIO MOREIRA GUIMARAES LOPES
Colaborador(es): OSWALDO CHATEAUBRIAND FILHO - Orientador
Número do Conteúdo: 7389
Catalogação: 31/10/2005 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7389@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7389@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7389
Resumo:
Título: CONCEPTIVIDADE, POSSIBILIDADE E LÓGICA Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO Autor: OCTAVIO MOREIRA GUIMARAES LOPES
Colaborador(es): OSWALDO CHATEAUBRIAND FILHO - Orientador
Número do Conteúdo: 7389
Catalogação: 31/10/2005 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7389@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7389@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7389
Resumo:
A Lógica é hoje em dia vista como uma ciência matemática
fundamentalmente ligada à faculdade do entendimento, e
pouco relacionada com
nossa capacidade de imaginar ou conceber. Desta forma, sob
a alcunha de
psicologismo, costuma-se descartar qualquer associação da
lógica à
conceptividade ou à imaginação como espúria e mal
colocada. Esta tese de
doutorado tem como objetivo mostrar que, contrariamente ao
que se costuma crer,
há na lógica, tomada como uma ciência, um inegável emprego
metodológico da
faculdade da conceptividade ou da imaginação. Para mostrar
isto, primeiramente
examinamos sobre bases autônomas o princípio da
conceptividade, segundo o
qual a proposição p é concebível se e semente se p é
possível. Investigamos as
principais posições contemporâneas contra e a favor deste
princípio e chegamos a
uma versão qualificada do princípio, que defendemos ser
livre de contraexemplos.
Terá sido mostrado, portanto, que, sob certas condições,
há uma
relação essencial entre conceitos modais aléticos
(possibilidade, necessidade,
contingência, impossibilidade) e nossa faculdade de
conceber ou imaginar: o que
é concebível é possível - ainda que nem sempre o que é
inconcebível seja
impossível. Em seguida, mostramos como o princípio da
conceptividade foi um
instrumento insubstituível, nas mãos dos grandes pioneiros
da lógica, em uma
tarefa muito bem delimitada: a codificação de novas
linguagens lógicas.
Defendemos, por conseguinte, que Aristóteles, quando
primeiramente codificou a
lógica de proposições categóricas, e Frege, quando
elaborou a lógica funcional e
quantificada, foram obrigados a recorrer à conceptividade
como parâmetro básico
para examinar a correção expressiva da linguagem que
estavam codificando e para
aferir a validade lógica de diversas proposições e
argumentos. Com vistas a tornar
claro o lugar da noção de conceptividade dentro da lógica,
examinamos a lógica e
a epistemologia de Aristóteles e, sobretudo, de Frege, nas
quais encontramos
elementos concretos que apontam para o emprego desta noção
dentro do contexto primitivo de codificação lógica a que
nos reportamos. Enfatizamos que, no
contexto em que estes autores se encontravam, não havia
opções epistemológicas
para examinar e avaliar sua lógica a não ser o recurso
princípio da conceptividade.