Esta pesquisa teve como objetivo investigar a relação entre as configurações e as representações de família em crianças de uma escola pública da cidade do Recife. Utilizamos dois instrumentos: o teste do Desenho de Família com Estórias (DF-E), aplicado a 15% das crianças de 6 a 11 anos do turno da manhã da referida escola, e a Entrevista do Genograma realizada com um dos pais das crianças ou um adulto que desempenhasse esse papel junto a elas. Os resultados do DF-E mostram que o tipo de representação predominante é o nuclear (50%), seguido pelo modelo de família extensa (38%), monoparental (6%) e abrangente (6%). Os resultados do Genograma mostram vários tipos de configurações familiares, sendo o predominante o nuclear (40,9%), seguido da extensa (24,5%), recasada (16,3%), monoparental (14,3%), e abrangente (4,1%). Constatamos que há correspondência entre as formas predominantes de representação e as configurações familiares, porém há mais tipos de configurações familiares do que as crianças conseguem representar.