Este trabalho procura relatar o enriquecimento das igrejas evangélicas ao longo dos anos, impulsionados pelo crescimento da adesão da população à religião evangélica e através dos diferentes meios pelos quais as igrejas conseguem extrair renda de seus fiéis. Para tal confirmação, explora-se os dados oficiais disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dos gastos per capita médio do brasileiro com religião, levando-se também em conta um gasto específico de origem evangélica: o dízimo. Além disso, analisa-se a base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre candidatos aos cargos de prefeito e vereador para as eleições de 2000 a 2020, com o intuito de verificar o crescimento do número de políticos brasileiros que se utilizaram da religião evangélica em suas campanhas marcadas não pela religião do candidato em si, mas pelo seu nome de campanha que aparece na urna de votação, assim como o aumento da proporção destes políticos candidatos e eleitos.