XINFORMAÇÕES SOBRE DIREITOS AUTORAIS
As obras disponibilizadas nesta Biblioteca Digital foram publicadas sob expressa autorização dos respectivos autores, em conformidade com a Lei 9610/98.
A consulta aos textos, permitida por seus respectivos autores, é livre, bem como a impressão de trechos ou de um exemplar completo exclusivamente para uso próprio. Não são permitidas a impressão e a reprodução de obras completas com qualquer outra finalidade que não o uso próprio de quem imprime.
A reprodução de pequenos trechos, na forma de citações em trabalhos de terceiros que não o próprio autor do texto consultado,é permitida, na medida justificada para a compreeensão da citação e mediante a informação, junto à citação, do nome do autor do texto original, bem como da fonte da pesquisa.
A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
As obras disponibilizadas nesta Biblioteca Digital foram publicadas sob expressa autorização dos respectivos autores, em conformidade com a Lei 9610/98.
A consulta aos textos, permitida por seus respectivos autores, é livre, bem como a impressão de trechos ou de um exemplar completo exclusivamente para uso próprio. Não são permitidas a impressão e a reprodução de obras completas com qualquer outra finalidade que não o uso próprio de quem imprime.
A reprodução de pequenos trechos, na forma de citações em trabalhos de terceiros que não o próprio autor do texto consultado,é permitida, na medida justificada para a compreeensão da citação e mediante a informação, junto à citação, do nome do autor do texto original, bem como da fonte da pesquisa.
A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
Coleção Digital
Título: CORPO-EXU: ORIKIS, NARRATIVAS POÉTICAS E PERFORMANCE NAS OBRAS DE ANDRÉ CAPILÉ E RICARDO ALEIXO Autor: RENATA BORGES DE AZEVEDO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
PATRICIA GISSONI DE SANTIAGO LAVELLE - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 67456
Catalogação: 01/08/2024 Liberação: 05/08/2024 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67456&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67456&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67456
Resumo:
Título: CORPO-EXU: ORIKIS, NARRATIVAS POÉTICAS E PERFORMANCE NAS OBRAS DE ANDRÉ CAPILÉ E RICARDO ALEIXO Autor: RENATA BORGES DE AZEVEDO
Nº do Conteudo: 67456
Catalogação: 01/08/2024 Liberação: 05/08/2024 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67456&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67456&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67456
Resumo:
A partir da escrita desta tese, proponho uma leitura do corpo que pode ser configurado
seja através das narrativas ancestrais (orikis), seja através da poesia contemporânea
(objeto de pesquisa desta tese). Além desta perspectiva, demarco a importância da
transição entre o que é registrado pela palavra e a voz de quem a lê, transformando esta
escrita poética na performance enquanto ato de leitura.
Neste sentido, estes dois movimentos são atravessados ao longo desse processo de escrita
pelo olhar de um corpo que passa a ser analisado a partir de duas perspectivas: a oralidade
poética e a oralidade performática.
A oralidade poética pode ser encontrada, em um primeiro momento, a partir da formação
dos orikis (ori = cabeça, Ki = saudação),
gênero abordado como umas das diversas
tradições literárias da oralidade iorubá que também são fontes de pesquisa para a escrita
de alguns poemas dos autores que são objetos de pesquisa desta tese.
Neste caso, as obras de André Capilé e Ricardo Aleixo, ambos poetas da geração
contemporânea da literatura brasileira, fornecem um vasto material para que se possa
pensar no corpo configurado pela figura do contador de histórias, pela experiência do
poeta e pelo corpo do texto enquanto seus aspectos formais.
No entanto, o corpo e seus desdobramentos diante da oralidade performática podem
analisados também a partir de um olhar semelhante ao de Diana Taylor (2013)
. Neste caso, o corpo pode ser considerado a partir da perspectiva de um arquivo, buscando assim
a preservação da cultura oral.
O corpo passa ser então o porta voz do próprio autor enquanto escreve, mas que também
aquele que também implica movimento ao ler a poesia. Deste modo, conferindo ao leitor
o que Zunthor (1995)
considera uma dimensão oral recomposta, na qual o corpo para se
comprometer com o fazer poético precisa estar em movimento.
Para isto, partirei de um diálogo com as obras de André Capilé e Ricardo Aleixo, ambos
corpus deste trabalho enquanto objeto de pesquisa, e os referenciais teóricos que
constituem o instrumento de análise a partir da escrita de quatro ensaios que propiciam
um olhar aprofundado diante do recorte da problemática a ser apresentada.
Em um primeiro ensaio ou introdução desta tese, farei uma breve apresentação sobre os
conceitos de oriki, narrativa e performance para que possamos compreender, nos
capítulos ou ensaios posteriores, em quais dimensões se encontram os corpos analisados
e apresentados através dos poemas dos autores aqui estudados.
No segundo ensaio desta tese demonstrarei como este corpo, absorvido pela figura das
narrativas afrodiaspóricas, é configurado nas obras Rapace (2012), Balaio (2014), Chabu
(2019), Rebute (2019) e Muimbu (2020), de André Capilé, além de atravessamentos da
obra Azagaia (2021).
Em um segundo momento, correspondente ao segundo capítulo ou terceiro ensaio, nos
debruçarei-me sobre as obras Festim (1992), A roda do mundo (1996), Quem faz o que
(1999), Trívio (2001), Máquina Zero (2004), Mundo palavreado (2013), Impossível como
nunca ter tido um rosto (2016), Antiboi (2017), Extraquadros (2021) e Diário da Encruza
(2022) de Ricardo Aleixo, em uma tentativa de analisar este corpo a partir de uma
perspectiva da construção da performance em si.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |