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Título: EMANCIPAÇÃO FEMININA, IMPRENSA BRASILEIRA E DINÂMICAS DE CONSUMO NO SÉCULO XIX
Autor: THAIS DIAS DELFINO CABRAL
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  EVERARDO PEREIRA GUIMARAES ROCHA - ORIENTADOR
WILLIAM DE ALMEIDA CORBO - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 64890
Catalogação:  16/11/2023 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64890@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64890@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64890

Resumo:
Esta tese busca analisar articulações entre consumo, comunicação e movimento das mulheres no Brasil oitocentista. Particularmente, na forma de diferentes dinâmicas de consumo presente em periódicos que lutavam pela emancipação feminina no final do século XIX. Para tanto, esta pesquisa, de caráter bibliográfico e documental, recorreu mais a fontes primárias e secundárias. No âmbito teórico, refletimos, em um primeiro momento, sobre a trajetória do consumo dentro das ciências sociais e humanas, e a concepção do mesmo enquanto sistema simbólico essencial para a manutenção do capitalismo e da sociedade moderno-contemporânea. Em seguida, nos debruçamos nos estudos sobre as mulheres, com um foco especial no pensamento sobre a condição e o papel da mulher na sociedade ocidental. Dessa forma, começamos com a querelle des femmes, no final do século XV, e avançamos em direção às discussões mais recentes, pautadas por questões identitárias e anticolonialistas. Depois, nossa atenção se desloca para a história e transformação do periodismo brasileiro durante os anos 1800, em que o meio se apresenta como uma plataforma para debates e contestações políticas. Atenção especial é dispensada ao período conhecido como Belle Époque Tropical (1870-1920), que entrevê mudanças significativas na sociedade brasileira da época. Dentre elas, a emergência de um número considerável de periódicos femininos dedicados à defesa da emancipação das mulheres. Com uma base teórica e histórica sólida, apresentamos, analisamos e comparamos, enfim, o corpus desta pesquisa, recolhido a partir de oito periódicos diferentes que circularam entre os anos de 1852 e 1900, no Brasil. Eis, pois, que, o consumo não é só uma forma de satisfazer necessidades físicas ou biológicas dos seres humanos, mas, sim, um sistema simbólico complexo, é possível arguir que a existência de diversas dinâmicas de consumo associadas ao periodismo feminino no final do século XIX aponta para a existência de um movimento, com contornos feministas, que buscava estabelecer-se de maneira mais concreta no cenário nacional ainda que com mais dificuldades do que suas contrapartes estadunidenses e europeias. O movimento das mulheres no Brasil, como outros movimentos antes dele no Velho Continente, emerge de maneira desconexa, mas é de grande relevância. Dentro da esfera do consumo, desenvolvem-se relações comerciais e de troca que possibilitam entrever um emaranhado de conexões significantes entre proprietárias, editoras e redatoras de jornal com ambições sociopolítico potentes e diversos estabelecimentos comerciais, indivíduos influentes ou diferentes profissionais.

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