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A reprodução de pequenos trechos, na forma de citações em trabalhos de terceiros que não o próprio autor do texto consultado,é permitida, na medida justificada para a compreeensão da citação e mediante a informação, junto à citação, do nome do autor do texto original, bem como da fonte da pesquisa.
A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: DA CARNIGRAFIA Autor: JULIA KLIEN
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
HELENA FRANCO MARTINS - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 62947
Catalogação: 21/06/2023 Liberação: 21/06/2023 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62947&idi=1
Referência [fr]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62947&idi=3
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62947
Resumo:
Título: DA CARNIGRAFIA Autor: JULIA KLIEN
Nº do Conteudo: 62947
Catalogação: 21/06/2023 Liberação: 21/06/2023 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62947&idi=1
Referência [fr]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62947&idi=3
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62947
Resumo:
Esta tese se move sob o peso de uma palavra. Também se pode dizer que é
movida por certa força extensora e que deseja esticar ou pulverizar uma palavra.
Essa palavra se move sob o peso de algumas consistências – da carne – e indicia
um conjunto de perturbações: a carnificação do texto, o erotismo dos signos, a
textualidade refratária à coagulação da textualidade. Carnigrafia, eis o que a tese
tenta dizer. Para dizê-la, conta com um punhado de línguas: a língua de Francis
Bacon, a língua de Ana Hatherly, a língua de Henri Michaux, a língua de Mira
Schendel. Mais as línguas de Novalis, Roland Barthes, Tatsumi Hijikata, Herberto
Helder, Hilda Hilst, Antonin Artaud, Ghérasim Luca, Anne Carson, Emil Cioran,
Georges Bataille... Se, na esteira de Bataille, o espaço de uma tese deve hospedar
as tarefas (e não os sentidos) dos conceitos, ao entregar esta tese a uma palavra, eu
o faço mirando suas tarefas e buscando multiplicá-las. Dessa proliferação surgem
outras: propagam-se, por exemplo, as ponderações sobre a textura, a gestualidade
da escrita, e uma vontade de horizontalização passa a se impor. Numa tese que se
quer ela própria carnigráfica, convém aumentar sempre a superfície de contato; por
isso, a fragmentação pareceu inevitável e levou a dois modos que se alternam e
entremeiam: “Os aparentados da carne”, ensaio dividido em três partes – a carne do
corpo, a carne do signo, a carne da língua – e os quatro volumes de um dicionário
carnigráfico, composto por um ecossistema de verbetes. Esses dois modos
reciprocam, e é possível, até certo ponto, destrinchá-los: se o ensaio procura pensar
a carne, ou farejá-la, aliando-se aos artistas e autores excitantes da pesquisa, os
verbetes tentam espasmá-la, movendo-se sob o peso dessas poéticas, tanto quanto
de alguns temas e motivos, como a dança, o barroco, o jogo, a embriaguez, o desejo,
o anagrama. Pretendi espalhar verbetes e motivos e autores e temas e imagens e
conceitos para que tudo pontilhe a tese e aumente a sua extensão; perseguir, enfim,
a carnigrafia, lançá-la de vários jeitos, tocá-la com várias línguas.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |