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Título: SEDE DE DISCURSOS: LÓGOS COMO VINHO E OBJETO DE DESEJO NO BANQUETE DE PLATÃO
Autor: JULIA GUERREIRO DE CASTRO Z NOVAES
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  LUISA SEVERO BUARQUE DE HOLANDA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 62452
Catalogação:  08/05/2023 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62452@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62452@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62452

Resumo:
Sede de discursos propõe uma leitura do Banquete de Platão que segue como fio condutor a identificação de uma metáfora: o discurso como vinho. A hipótese consiste em postular que há um uso estratégico dessa imagem para descrever a natureza e os efeitos do discurso, lógos, enquanto objeto e modo de expressão do desejo erótico, eros. A dissertação se dedica a mapear o desenvolvimento dessa metáfora a partir de elementos dramáticos e lexicais específicos, representativos do modo como os personagens agem, interagem e se expressam na atmosfera ébria de um sympósion. Interpretado à luz desta estratégia, o Banquete emerge como um diálogo que não apenas se preocupa com as condições filosóficas de emissão e recepção de discursos, mas que dispõe também de um vocabulário teórico específico para as descrever em oposição a outras. Os valores heurístico e hermenêutico da metodologia fundada na metáfora do vinho estão, justamente, na explicitação e contextualização deste vocabulário, que opõe, simultaneamente, dois tipos de desejo e dois tipos de práxis discursiva. Tanto estes quanto aqueles são sistematizados em dois pares dicotômicos: de um lado, um paradigma apetitivo passivo-aquisitivo de preenchimento x esvaziamento; de outro, um paradigma erótico ativo-poiético de falta x inventividade. A diferença entre eles é referente à postura do sujeito desejante frente ao objeto: enquanto o primeiro consome, intro-verte, o segundo produz, extro-verte. Dito de outro modo, é a diferença entre um apetite por discursos e um eros por sabedoria.

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