O presente artigo abordará o tema da sinodalidade e da teologia moral no contexto da consciência. A consciência quando bem formada exprime a verdade presente no interior de cada pessoa a ser compreendida enquanto um mistério de abertura ao outro. Pretende-se aqui desdobrar esta ideia a partir de três partes. Na primeira será apresentado o desafio do ambiente digital à consciência e à religião. Na segunda, a conversão pastoral proposta por Francisco pelo caminho sinodal e a integração das dimensões objetiva e subjetiva da moral. Na terceira, os pontos de convergência entre a consciência na sinodalidade como manifestação da experiência real das pessoas. O processo sinodal, protagonizado criativamente pelo Papa Francisco, propicia uma escuta sincera, real e corajosa, na qual emergirá o conteúdo a ser problematizado e analisado pelos teólogos moralistas. O problema da reflexão situa-se no horizonte da aplicação e recepção do processo sinodal protagonizado pelo Papa Francisco, cujo objetivo é o de despertar na Igreja um senso de caminhar juntos em meio à complexidade da cultura atual. ATeo, Rio de Janeiro, v. 26, n. 70, p. 654-674, jul./dez.2022 655 Pretende-se apresentar as ideias mediante uma metodologia indutiva, em que se capta os desafios da cultura atual, seus impactos na consciência e a proposta propriamente presente no processo sinodal.