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Título: DESIGUALDADE DE ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR EM TEMPOS DE CRISES POLÍTICA, ECONÔMICA E DE SAÚDE: DAS TENDÊNCIAS ANTERIORES ÀS TRANSFORMAÇÕES ASSOCIADAS À PANDEMIA DE COVID-19
Autor: ALEXANDRE RAMOS DE AZEVEDO
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 61531
Catalogação:  13/12/2022 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61531@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61531@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.DDCIS.61531

Resumo:
A educação brasileira é marcada por profundas desigualdades em todos os seus níveis, inclusive na educação superior. Tais desigualdades, apesar de estruturais e de remontarem a uma longa história de exclusões – dos mais pobres, pretos, pardos, indígenas, quilombolas, populações do campo e estudantes provenientes do ensino médio público – vinham reduzindo nas últimas duas décadas, em decorrência de importantes políticas de expansão da oferta com democratização do acesso, tais como: Fies, Prouni, Reuni, Enem, Sisu, Lei de Cotas, PNAES etc. A partir de 2015, contudo, duas crises se seguiram e/ou conjugaram, desenvolvendo conjunturas que podem ter revertido a tendência de melhoria na equidade de acesso à educação superior. A primeira crise, de caráter ao mesmo tempo político e socioeconômico, marcou o triênio 2015-2017; a segunda, desenvolvida a partir de 2020, foi a crise decorrente da pandemia de Covid-19, com consequências socioeconômicas semelhantes ou mais graves que a anterior. Esta investigação faz uso das informações produzidas principalmente pelo Inep – Censo Escolar, Enem e Censo da Educação Superior – para uma análise exploratória das tendências observadas neste período quanto ao número e perfil: (a) dos estudantes que frequentaram o ensino médio; (b) daqueles que participaram do Enem tendo em vista o ingresso na educação superior; (c) dos que tiveram acesso às vagas em cursos de graduação de IES públicas e privadas. A análise conduziu para o desenvolvimento de um repertório de hipóteses que pretende contribuir para o desenvolvimento de futuras pesquisas sobre a temática e concluiu que: (a) as crises impactaram a educação superior, mas de forma diferente nos segmentos público e privado e nas modalidades presencial e EaD; (b) houve tanto redução acentuada no número de participantes do Enem quanto mudanças no perfil dos participantes, que podem ser relacionadas ao contexto das crises; (c) as desigualdades quanto aos estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas e as pessoas negras, seja em sua participação no Enem ou no acesso às vagas da educação superior, aparentemente não seguiram o roteiro das crises, havendo redução destas para a maior parte dos grupos analisados ao longo principalmente da primeira crise; (d) o Enem – em conjunto com a Lei de Cotas e o Sisu – parece ter contribuído tanto para amortecer os efeitos das crises quanto para reduzir as desigualdades de acesso às vagas públicas presenciais, para as quais funciona como principal porta de acesso.

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