Este trabalho se propõe a analisar os direitos à moradia e o direito à cidade no Horto Florestal da cidade do Rio, analisando o processo de violação de direitos no espaço urbano através da sua história e constituição. Assim, o artigo analisa as violações de direitos no caso do Horto Florestal enquanto analisa a atuação das agências das Nações Unidas no local, especificamente no tocante à temática de moradia e direitos humanos. O artigo observa os pontos de encontro e tensão entre a pauta de direitos no âmbito do município do Rio de Janeiro e a agenda global de Direitos Humanos, em que o Horto revela as complexidades dessa relação. Além disso, o artigo também irá destacar a atuação do Banco Mundial na cidade e suas iniciativas junto à agência internacional. Por fim, em caráter recomendatório, o trabalho apresenta exemplos e sugestões de políticas que engajam com a gramática mais ampla de direitos humanos.