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Título: A PALAVRA-PAISAGEM E OS TENSIONAMENTOS DA BIBLIOTECA COLONIAL: UM ESTUDO SOBRE AS COSMOGONIAS DA ESCRITA DE RUY DUARTE DE CARVALHO
Autor: JULIANA CAMPOS ALVERNAZ
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ALEXANDRE MONTAURY BAPTISTA COUTINHO - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 61129
Catalogação:  07/11/2022 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
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Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61129@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61129@2
Referência [es]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61129@4
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61129

Resumo:
A tese A palavra-paisagem e os tensionamentos da biblioteca colonial: um estudo sobre as cosmogonias da escrita de Ruy Duarte de Carvalho tem como objetivo uma investigação da produção literária do escritor e intelectual angolano Ruy Duarte de Carvalho, tendo em vista as diferentes nuances da paisagem corporificada e os impasses do atravessamento da biblioteca ocidental para travar enfrentamentos a emanações de um sistema civilizatório global. Essas nuances são matrizes de análise, respectivamente, para os dois últimos volumes da trilogia Os filhos de Próspero: As paisagens Propícias (2005) e A terceira metade (2009). As escritas de meia-ficção duarteanas são construídas às vistas do leitor, isto é, o autor-narrador encena o processo de escrita, a partir de procedimentos literários e narrativos que teorizam e referenciam sua própria obra. Enquanto as histórias de si, entrelaçadas e confundíveis com a do outro (personagem principal), jogam com paisagens em constante movimento, devido à viagem, com o eu-narrador e com o outro, tanto o outro considerado apenas o diferente de si (como os personagens fronteiriços protagonistas da trilogia Os filhos de Próspero) quanto o outro distinguido pelo autor em textos teóricos, isto é, as sociedades tradicionais que não tiveram seus costumes e cosmovisão totalmente modificados pelo colonialismo. A partir disso surgiram questionamentos em relação ao que e como o triângulo relacional eu-outro-espaço influi e contribui para outros significados nas obras de Ruy Duarte de Carvalho. Será que as paisagens podem indicar a cosmovisão desse Outro? Como pensar o pós-colonial a partir de uma experiência europeia na ficção? Depois da trajetória de errâncias metodológicas da pesquisa e da leitura cerrada dos dois romances e demais obras do autor, depreendeu-se que, de um lado, a palavra-paisagem distingue-se, em certo grau, das teorias da geografia e filosofia em torno da paisagem, visto que se pode apreender paisagens epistêmicas decorrentes de mundivisões pastoris interferidas pelas epistemes ocidentais. De outro lado e de maneira similar, parece haver uma disputa de sentidos da ciência por meio de uma polifonia epistemológica, na qual comparece um embotamento dos limites da ciência ocidental e da biblioteca colonial, que se mistura às teorias de cosmogonias pastoris encenadas pelos personagens principais, Severo e Trindade. A questão do poder e dos ângulos nos quais o olhar repousa atravessa as duas abordagens, tanto a epistemologia da paisagem quanto a dos saberes, resultando em romances de tramas complexas que desfazem dicotomias por meio de cosmovisões heterogêneas, em um jogo literário e poético de alteridade que se volta para a interlocução em vez de representação.

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