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Coleção Digital
Título: AS TENDÊNCIAS DO PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO PARA O TRATAMENTO DE PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Autor: RAQUEL MAIRA DOS SANTOS A MILITAO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
MARCIA REGINA BOTAO GOMES - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 61034
Catalogação: 01/11/2022 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61034@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61034@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61034
Resumo:
Título: AS TENDÊNCIAS DO PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO PARA O TRATAMENTO DE PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Autor: RAQUEL MAIRA DOS SANTOS A MILITAO
Nº do Conteudo: 61034
Catalogação: 01/11/2022 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61034@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61034@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61034
Resumo:
Esta tese intitulada: As tendências do processo de descentralização para o
tratamento de pessoas que vivem com HIV/AIDS no município do Rio de Janeiro,
propõe uma análise do processo de descentralização para o tratamento das pessoas
que vivem com HIV/AIDS no município do Rio de Janeiro/RJ, como meio de
elucidar a questão de como se dá a atual configuração do tratamento da pessoa que
tem HIV/AIDS nesse modelo de atendimento. Atualmente tem-se a
descentralização da assistência ao HIV/AIDS para a atenção básica de saúde como
redefinição da sua linha de cuidado. Apresentamos a trajetória do HIV/AIDS no
Brasil, contextualizamos a política de saúde no país, debatemos a descentralização
para o tratamento das pessoas que vivem com HIV/AIDS no município do Rio de
Janeiro, discorremos sobre as Unidades Básicas de Saúde como locais de
tratamento para o HIV/AIDS e apresentamos os dados oriundos da pesquisa de
campo, revelando as tendências e os limites do processo de descentralização do
tratamento de HIV/AIDS no município. Identificamos também como se dá esse
processo para os usuários, médicos e gerentes das unidades de saúde. Campany et
al. (2021, p. 376) explicitam as tendências recentes apresentadas pela epidemia do
HIV/AIDS no Brasil – heterossexualização, feminização, juvenilização,
pauperização e interiorização (em relação às regiões brasileiras). Essas tendências
se articulam com questões de classe, gênero e raça, se conectando com a
complexificação da questão social no Brasil. Esta tese tratou-se de uma pesquisa
com abordagem qualitativa. Utilizamos a entrevista semiestruturada (in loco) para
coletar os dados dos profissionais, usuários e gestores. Contextualizamos e
situamos a Política de Atendimento em HIV/AIDS e como ela vem funcionando de
uma forma que responda às demandas dos seus pacientes. Apresentamos uma
caracterização desses usuários, identificando quem são os pacientes do serviço e em que condições eles vivem. Como resultados, verificamos que, em sua maioria,
os usuários, gerentes e médicos não encontram grandes dificuldades na
operacionalização e vivência da Política de atendimento. A grande questão girou
em torno da necessidade do sigilo do diagnóstico, para a preservação social do
usuário e a solidão decorrente dele, que dificulta a sua vivência com o HIV/AIDS.
O silenciamento do diagnóstico impõe à equipe de atendimento que sejam feitos
arranjos e caminhos alternativos dentro do serviço para garantia do acesso à saúde,
tendo em vista o segredo do diagnóstico do paciente, inclusive para alguns
profissionais de saúde dentro da própria unidade. A hipótese central desenvolvida
nesta tese consistiu em identificar o sigilo do diagnóstico como uma necessidade
contraditória, decorrente do persistente preconceito em torno da AIDS, que mesmo
tendo evoluído nos aspectos de prevenção e tratamento, ainda é carregada de
negatividade. O principal problema disso é o constrangimento e, de certa forma, a
imposição social pelo silêncio que impede o ser humano que vive com HIV/AIDS
de ser quem é, abdicando desse direito que deveria ser simples. Trata-se de um
modo alienado de viver.
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NA ÍNTEGRA |