$$\newcommand{\bra}[1]{\left<#1\right|}\newcommand{\ket}[1]{\left|#1\right>}\newcommand{\bk}[2]{\left<#1\middle|#2\right>}\newcommand{\bke}[3]{\left<#1\middle|#2\middle|#3\right>}$$
X
INFORMAÇÕES SOBRE DIREITOS AUTORAIS


As obras disponibilizadas nesta Biblioteca Digital foram publicadas sob expressa autorização dos respectivos autores, em conformidade com a Lei 9610/98.

A consulta aos textos, permitida por seus respectivos autores, é livre, bem como a impressão de trechos ou de um exemplar completo exclusivamente para uso próprio. Não são permitidas a impressão e a reprodução de obras completas com qualquer outra finalidade que não o uso próprio de quem imprime.

A reprodução de pequenos trechos, na forma de citações em trabalhos de terceiros que não o próprio autor do texto consultado,é permitida, na medida justificada para a compreeensão da citação e mediante a informação, junto à citação, do nome do autor do texto original, bem como da fonte da pesquisa.

A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
Coleção Digital

Avançada


Estatísticas | Formato DC |



Título: AS TENDÊNCIAS DO PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO PARA O TRATAMENTO DE PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Autor: RAQUEL MAIRA DOS SANTOS A MILITAO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARCIA REGINA BOTAO GOMES - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 61034
Catalogação:  01/11/2022 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61034@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61034@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61034

Resumo:
Esta tese intitulada: As tendências do processo de descentralização para o tratamento de pessoas que vivem com HIV/AIDS no município do Rio de Janeiro, propõe uma análise do processo de descentralização para o tratamento das pessoas que vivem com HIV/AIDS no município do Rio de Janeiro/RJ, como meio de elucidar a questão de como se dá a atual configuração do tratamento da pessoa que tem HIV/AIDS nesse modelo de atendimento. Atualmente tem-se a descentralização da assistência ao HIV/AIDS para a atenção básica de saúde como redefinição da sua linha de cuidado. Apresentamos a trajetória do HIV/AIDS no Brasil, contextualizamos a política de saúde no país, debatemos a descentralização para o tratamento das pessoas que vivem com HIV/AIDS no município do Rio de Janeiro, discorremos sobre as Unidades Básicas de Saúde como locais de tratamento para o HIV/AIDS e apresentamos os dados oriundos da pesquisa de campo, revelando as tendências e os limites do processo de descentralização do tratamento de HIV/AIDS no município. Identificamos também como se dá esse processo para os usuários, médicos e gerentes das unidades de saúde. Campany et al. (2021, p. 376) explicitam as tendências recentes apresentadas pela epidemia do HIV/AIDS no Brasil – heterossexualização, feminização, juvenilização, pauperização e interiorização (em relação às regiões brasileiras). Essas tendências se articulam com questões de classe, gênero e raça, se conectando com a complexificação da questão social no Brasil. Esta tese tratou-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa. Utilizamos a entrevista semiestruturada (in loco) para coletar os dados dos profissionais, usuários e gestores. Contextualizamos e situamos a Política de Atendimento em HIV/AIDS e como ela vem funcionando de uma forma que responda às demandas dos seus pacientes. Apresentamos uma caracterização desses usuários, identificando quem são os pacientes do serviço e em que condições eles vivem. Como resultados, verificamos que, em sua maioria, os usuários, gerentes e médicos não encontram grandes dificuldades na operacionalização e vivência da Política de atendimento. A grande questão girou em torno da necessidade do sigilo do diagnóstico, para a preservação social do usuário e a solidão decorrente dele, que dificulta a sua vivência com o HIV/AIDS. O silenciamento do diagnóstico impõe à equipe de atendimento que sejam feitos arranjos e caminhos alternativos dentro do serviço para garantia do acesso à saúde, tendo em vista o segredo do diagnóstico do paciente, inclusive para alguns profissionais de saúde dentro da própria unidade. A hipótese central desenvolvida nesta tese consistiu em identificar o sigilo do diagnóstico como uma necessidade contraditória, decorrente do persistente preconceito em torno da AIDS, que mesmo tendo evoluído nos aspectos de prevenção e tratamento, ainda é carregada de negatividade. O principal problema disso é o constrangimento e, de certa forma, a imposição social pelo silêncio que impede o ser humano que vive com HIV/AIDS de ser quem é, abdicando desse direito que deveria ser simples. Trata-se de um modo alienado de viver.

Descrição Arquivo
NA ÍNTEGRA  PDF
Logo maxwell Agora você pode usar seu login do SAU no Maxwell!!
Fechar Janela



* Esqueceu a senha:
Senha SAU, clique aqui
Senha Maxwell, clique aqui