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A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: IMAGENS PARA O COLAPSO ECOLÓGICO: A NEGAÇÃO COMO SENSIBILIDADE MODERNA Autor: RACHEL PIRES DO REGO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
DEBORAH DANOWSKI - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 60817
Catalogação: 11/10/2022 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60817@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60817@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60817
Resumo:
Título: IMAGENS PARA O COLAPSO ECOLÓGICO: A NEGAÇÃO COMO SENSIBILIDADE MODERNA Autor: RACHEL PIRES DO REGO
Nº do Conteudo: 60817
Catalogação: 11/10/2022 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60817@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60817@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60817
Resumo:
A presente dissertação percorre a exposição Zonas Críticas: observatório
para políticas terrestres, com curadoria de Bruno Latour e Peter Weibel (2020), que
aborda a oposição entre as ideias de Globo e de Zona Crítica –, apontando para
formas distintas de pertencimento e agência no contexto do colapso ecológico. A
partir da exposição e das imagens por ela mobilizadas ao longo de seis seções,
analiso o modo como a incongruência entre o que Latour chama de os territórios
dos quais dependemos e aqueles nos quais de fato vivemos existe não apenas como
um sintoma de desconexão, insensibilidade ou indiferença, como argumenta o
autor, mas também como resultado de um profundo investimento psíquico, afetivo
e desejante dos sujeitos modernos que mediam suas relações com o mundo através
do privilégio da negligência e da falta de cuidado com as condições que possibilitam
suas existências, minimizando inseguranças e incômodos na busca por estabilidade.
Proponho que essa desconexão é uma forma particular de negação, que não
representa uma inflexão ou ponto fora da curva da trajetória moderna, mas antes
nos mantém apegados à fantasia dessa modernidade como horizonte de
possibilidades. Nesse sentido, investigo os entraves ao movimento de aterragem
proposto pela exposição e a falta de perspectivas futuras não como consequências
de uma incapacidade imaginativa ou paralisia, mas como uma insistência em
direcionar os nossos desejos e sensibilidades para soluções supostamente fáceis,
que na verdade inviabilizam o luto e o desapego dos vínculos que nos prendem a
um mundo já em ruínas – cujo apelo ainda parece irresistível. Ficar com a negação,
no sentido mobilizado por Donna Haraway ao afirmar que devemos ficar com o
problema, aparece enquanto estratégia para reconhecermos as contradições que
atravessam os sujeitos, a fim de não mais suprimi-las, e sim, compreender como
elas têm sido mobilizadas politicamente enquanto oportunidades de corroborar
fantasias de ordem e estabilidade que seguem, paradoxalmente, retardando o
enfrentamento do colapso ecológico.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |