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Coleção Digital
Título: PENSANDO A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NA ZONA DO NÃO SER: IMPLICAÇÕES JURÍDICO-POLÍTICAS Autor: DANIELA DOS SANTOS ALMEIDA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
THULA RAFAELA DE OLIVEIRA PIRES - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 60674
Catalogação: 29/09/2022 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60674@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60674@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60674
Resumo:
Título: PENSANDO A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NA ZONA DO NÃO SER: IMPLICAÇÕES JURÍDICO-POLÍTICAS Autor: DANIELA DOS SANTOS ALMEIDA
Nº do Conteudo: 60674
Catalogação: 29/09/2022 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60674@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60674@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60674
Resumo:
A presente pesquisa apresenta as implicações jurídico-políticas que emergem de
uma análise a respeito dos processos de violência desferidos contra mulheres negras a
partir das concepções de zona do ser e zona do não ser de Frantz Fanon. O trabalho tem
como marco teórico estudos críticos da colonialidade, com especial enfoque no
pensamento feminista decolonial e afrodiaspórico. Analiso como as dinâmicas de poder
e opressão na sociedade brasileira estão organizadas a partir de uma matriz de poder
cisheteropatriarcal racista, racializando o gênero. Constatando que a rubrica violência
contra mulheres é insuficiente para registrar processos de violência desferidos contra
mulhres negras, apresento a concepção de violência racial-genderizada. A violência
racial-genderizada, para além de nomear a indissocibilidade entre gênero e raça, explicita
que aspectos racial-genderizados relativos aos sujeitos envolvidos na relação de violência
mediarão a sua operação sob duas gramáticas distintas: do desvio, na zona do ser, e como
regra, na zona do não ser. No entanto, na matriz de poder colonial, o direito não registra
a pluralidade de gramáticas de violência, acabando por mistificar universalizações que,
na realidade social, recusam a humanidade daquelas/daqueles situadas/situados na zona
do não ser. Tais considerações, portanto, desafiam as fronteiras epistemológicas do
direito, que somente opera categorias universalizadas, a se reconfigurar para registrar a
dimensão pluriversal da violência.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |