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A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: NÃO MAIS SERVOS, MAS AMIGOS (JO 15,15): UMA ABORDAGEM TEOLÓGICA DA AMIZADE À LUZ DO MISTÉRIO DE CRISTO Autor: DARLAN AURELIO DE AVIZ
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
LUIZ FERNANDO RIBEIRO SANTANA - ORIENTADOR
LUIS MIGUEL FIGUEIREDO RODRIGUES - COORIENTADOR
Nº do Conteudo: 59876
Catalogação: 05/07/2022 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59876@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59876@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59876
Resumo:
Título: NÃO MAIS SERVOS, MAS AMIGOS (JO 15,15): UMA ABORDAGEM TEOLÓGICA DA AMIZADE À LUZ DO MISTÉRIO DE CRISTO Autor: DARLAN AURELIO DE AVIZ
LUIS MIGUEL FIGUEIREDO RODRIGUES - COORIENTADOR
Nº do Conteudo: 59876
Catalogação: 05/07/2022 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59876@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59876@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59876
Resumo:
Não mais servos, mas amigos (Jo 15,15): Uma abordagem teológica da
amizade à luz do mistério de Cristo. Esta tese doutoral tem o objetivo de evidenciar
a philia oferecida por Cristo aos seus amigos como um caminho seguro para o
processo de renovação das relações humanas, sobretudo, nas comunidades cristãs.
A partir de uma leitura teológico-litúrgica, a amizade estudada traduz o modelo da
Aliança que Deus oferece a toda humanidade que busca uma experiência existencial
do amor, retratada em seu teor histórico-salvífico e litúrgico-celebrativo. Para tal,
essa tese tem o seu fundamento na Revelação Bíblica de Deus como o Amigo, que
cria o ser humano para viver em sua amizade. Este, mesmo que a recuse, é amparado
por Deus, que jamais o abandona ao poder da morte. Na Nova Aliança, o Cristo
Ressuscitado permite que o amor, na sua expressão de amizade, seja relido para se
tornar o arquétipo da nova relação entre Jesus e os seus discípulos, ao unir à philia
o ato de doar a vida. A Liturgia, por sua vez, como fonte de vida, de oração e de
amizade, reconduz os cristãos ao culmen et fons da autêntica espiritualidade da
Igreja, pois os convida a uma participação plena no ato celebrativo que, na
Eucaristia, realiza a sua máxima expressão comunitária, vivida no coração da
Igreja. Neste contexto salvífico-celebrativo, o mistério de Cristo anseia por
frutificar na vida de cada cristão, gerando uma nova compreensão da liturgia: um
ato salvífico-celebrativo realizado entre amigos, no qual a presença do Ressuscitado
é reconhecida e celebrada como Memorial e antecipação da Liturgia Celeste; o agir
humano é divinizado, e sua ação consiste em gestos de amizade recíproca
(Redenção) que favorecem a convivência na alegria da Aliança. Esta experiência
pode representar uma contribuição relevante para a renovação da comunidade
cristã, na qual a liturgia, ao se revelar como uma escola de amizade e hospitalidade,
se faz relevante também nos novos espaços digitais, no intuito de incentivar os seus
usuários a uma comunhão nas relações digitais e educá-los à conscientização do
valor do encontro entre amigos de modo presencial. Tal realização eficaz ocorre por
meio de uma assembleia litúrgica. Ao resgatar essa temática sob o prisma da Oração
Eucarística IV do Missal Romano, a amizade cristã é relida como um processo, ao
mesmo tempo, afetivo e real do mistério celebrado. Desta forma, conclui-se que,
quando uma celebração litúrgica assume o seu autêntico caráter de serviço, no
âmbito cristológico da amizade, acende-se uma centelha que é capaz de reanimar e
infundir na comunidade a força sobrenatural de uma philia que permite a cada
cristão reclinar-se no peito do Amigo.
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