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Título: EUDAIMONIA COMO O TEMPO DA JUSTIÇA NO TIMEU DE PLATÃO
Autor: FABIOLA MENEZES DE ARAUJO
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 59834
Catalogação:  30/06/2022 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59834@1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.ANA.59834

Resumo:
No livro X da República, é questionado se há uma obra de arte necessária à cidade ideal, Kallipolis. Para poder permanecer nesta polis, a arte deveria ser útil (ophelin). Supomos a rapsódia de Sólon (parágrafo 21a) como a arte por meio da qual Crítias, no Timeu, narra a história de Atlântida e de Atenas como uma arte útil. Mas qual o teor desta rapsódia? Qual a repercussão no Timeu da poesia de Sólon? O Timeu traz a poesia de Sólon como capaz de revelar a imortalidade do Demiurgo e também como este Deus, capaz de situar a origem do cosmos no tempo-céu (Uranos) é diferente de Poseidon, Deus de Atlantis. Em ambos os deuses, o tempo é cíclico (aion), a exemplo de nos festivais em homenagem aos deuses (como as Apatúrias e as Panatenéias), tanto no Antigo Egito quanto em Atenas, pois nestes festivais, o retorno é causado pelo próprio tempo. Enquanto em Atlântida o princípio condutor é trazido por Poseidon, e o seu norte é a ostentação, na cidade de Atenas este princípio é trazido por Atenas, Deusa símia à egípcia Neith (parágrafo 21e) cuja justiça é tida como eterna, sendo a riqueza mais relevante a virtude. Esta justiça (parágrafos 17d; 41c; 112e; divina - 85b; 109b) seria ainda passível de ser encontrada no exercício da Alma do Cosmos de servir de repouso ao pensamento (nous). A diferença entre esta Alma e a rapsódia de Sólon chegará a ser caracterizada como de natureza mimética. Seria preciso ascender ao movimento da Alma para se sintonizar nela. Por meio desta sintonia que se daria a sobreposição entre Alma (psiquê), tempo (aion) e justiça (dike). Por esta sobreposição não ter tido lugar em Atlantis, que esta cidade teria vindo a sucumbir, sofrendo punição divina, já em Atenas esta mesma sobreposição viria a ser capaz de revelar o lugar da Eudaimonia (parágrafo 121b-c) como da Alma do Cosmo por referência às formas (eidos) perfeitas desta Alma.

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