O trabalho em questão tem o propósito de se colocar sobre a nomenclatura designada ao cinema fora do clássico, aquele dito experimental, assim como discutir o que é o cinema? ou onde está o cinema?. Para isso, o trabalho faz uma denúncia de um tipo de invasão e colonização de uma das formas de linguagem do cinema, a considerada clássica, sobre as outras. O objetivo é refletir sobre as intenções duvidosas por trás da infestação da forma norte-americana (clássica) de fazer cinema e sua participação na transformação dos Estados Unidos em uma potência política, econômica e cultural. Assim, esta pesquisa evidencia um aprisionamento da forma cinema, mantida refém por interesses políticos. Além disso, o trabalho se propõe a analisar duas formas disruptivas da imagem-movimento, essenciais para a fusão ainda em processo entre o cinema e a arte contemporânea: o vídeo e a imagem-tempo.