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Título: A GENTE NÃO TEM COMO VOLTAR NO PASSADO: AS PRÁTICAS DE (RE)FORMULAÇÃO POR MEDIADORES DE CONFLITO EM SEQUÊNCIAS DE RECLAMAÇÕES E ACUSAÇÕES
Autor: RONY CAMINITI RON-REN JUNIOR
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARIA DO CARMO LEITE DE OLIVEIRA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 59213
Catalogação:  26/05/2022 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59213@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59213@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59213

Resumo:
Apesar da crescente importância e utilização da mediação como forma de solução de conflitos e da destacada importância que a comunicação e a interação possuem no processo, os manuais de mediação nacionais e internacionais, focados em teorias e em comentários sobre as leis, pouco têm a dizer sobre encontros reais entre mediadores e mediandos, isto é, como a mediação-em-interação, de fato, ocorre. Essa pesquisa, de natureza qualitativa e empírica, busca, com base nos estudos da fala-eminteração, entender situadamente como a instituição da mediação é coconstituída entre os participantes, e descrever como diferentes recursos linguísticos verbais e não verbais são mobilizados pelos mediadores na construção de práticas interacionais alinhadas ao seu mandato institucional. Especificamente, essa pesquisa põe uma lupa sobre as práticas de (re)formulação realizadas pelos mediadores em sequências interacionais nas quais ao menos uma das partes realiza reclamações, acusações ou atribuições de culpa ao outro, a fim de: (i) descrever as (re)formulações dos mediadores sobre o que uma das partes disse à/sobre a outra; (ii) descrever e analisar as ações e efeitos projetados pelas (re)formulações; (iii) examinar o papel das (re)formulações na mediação e suas relações com as tarefas institucionais do mediador. Para tanto, foi gerado um corpus composto por 26 horas de gravação em áudio de sessões de mediação familiar extrajudicial que ocorreram em um Núcleo de Prática Jurídica de uma universidade do estado do Rio de Janeiro. A análise das práticas de (re)formulação nos mostra como diferentes objetivos institucionais são tornados relevantes e podem ser alcançados pelos mediadores a partir das transformações de turnos de fala prévios e da oferta de interpretações alternativas. Dentre elas, estão a mitigação e/ou neutralização do escalonamento do conflito entre as partes e a transformação de aspectos relacionais e subjetivos em tópicos mediáveis. Observou-se, especialmente, o papel das (re)formulações no (re)direcionamento das partes a uma posição na qual podem cooperar, ou, pelo menos, encontrar um conjunto de elementos em comum no qual poderão se basear em discussões subsequentes na mediação, possibilitando a progressão das sessões de mediação e oportunizando mudanças futuras na relação e interação entre as partes. Nesse sentido, o estudo contribui, em termos teóricos, para o estudo do fenômeno da (re)formulação e, em termos aplicados, para a formação de mediadores.

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