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Título: A PRÁTICA DO DESIGN COMO HERDEIRA DA PRÁTICA DA ARTE
Autor: KARLA GALAL SCHWARTZ
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ALBERTO CIPINIUK - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 58693
Catalogação:  25/04/2022 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58693@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58693@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58693

Resumo:
A possibilidade de aproximação entre a prática da arte e a prática do design decorre do fato de que todas as ações do Homem relativas ao seu entorno natural ou aos demais seres humanos são formas de trabalho, ou práticas sociais. Assim, compartilham semelhanças. Desde o Renascimento, certos artefatos ganharam uma aura de superioridade em relação aos demais artigos manufaturados. Nascia o conceito de arte e neste contexto emergiria a figura do artista. O Humanismo transfigurou os habitus do período. A utilização da técnica do desenho, etapa intelectual prévia à materialização da produção artística ou criativa, serviu como pedra angular para justificar a diferenciação entre artesanato e arte. Seguiu-se a institucionalização do ensino da teoria do desenho pelas Academias de Arte e a concomitante legitimação da maior hierarquia da atividade intelectual comparada à manual. Aos poucos, tais instituições, inicialmente criadas para libertar o artista das guildas medievais, as superaram em restrições, regulamentando em pormenores a atividade da arte e julgando a boa e a má prática criativa. O desgaste e a revolta da classe artística conduziram ao enfraquecimento ou mesmo ao ocaso das referidas Academias, a partir do século XVIII. A compreensão das transformações do contexto sócio-econômico é essencial para a análise das mudanças na produção criativa. A passagem para uma economia monetária e urbana foi determinante para o início da Idade Moderna ocidental e mercantilista. A seguir, a Revolução Industrial principiada na GrãBretanha setecentista foi o motor para a implementação do sistema capitalista de produção em massa, que introduziu um novo padrão de consumo. Neste contexto, os empresários da indústria convidaram os artistas para trabalhar em parceria, a fim de tornar a forma e a aparência dos produtos industriais mais atrativas comercialmente. Escolas de artes e ofícios foram criadas a partir do século XIX, na Europa, e formavam profissionais criativos para o trabalho na indústria. A fusão que se deu entre escolas de belas artes e escolas de artes e ofícios, na Saxônia e em Moscou, deu origem a Bauhaus e Vkhutemas, respectivamente. Tais instituições do século XX legitimaram a noção construída da autonomia da prática hoje chamada design em relação à prática da arte. O design emergiu como um suposto novo Campo de conhecimento. A afirmação de que a prática do design é herdeira da prática da arte se confirma: pelo passado em comum que compartilham e pela similitude dos caminhos de luta percorridos em busca de autonomia. Posto também que a prática do design ainda não logrou êxito em definir seu objeto e seus princípios, o Design poderia ser percebido como uma espécie, atividade integrante de um gênero mais amplo, o Campo da Arte. A asserção expressa não reivindica para si qualquer sorte de infalibilidade, antes deseja servir como uma hipótese de trabalho a ser considerada no esforço de se pensar a ontologia e a epistemologia do Design. Bibliografia crítica e oficial sobre o tema informou a presente pesquisa.

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