$$\newcommand{\bra}[1]{\left<#1\right|}\newcommand{\ket}[1]{\left|#1\right>}\newcommand{\bk}[2]{\left<#1\middle|#2\right>}\newcommand{\bke}[3]{\left<#1\middle|#2\middle|#3\right>}$$
X
INFORMAÇÕES SOBRE DIREITOS AUTORAIS


As obras disponibilizadas nesta Biblioteca Digital foram publicadas sob expressa autorização dos respectivos autores, em conformidade com a Lei 9610/98.

A consulta aos textos, permitida por seus respectivos autores, é livre, bem como a impressão de trechos ou de um exemplar completo exclusivamente para uso próprio. Não são permitidas a impressão e a reprodução de obras completas com qualquer outra finalidade que não o uso próprio de quem imprime.

A reprodução de pequenos trechos, na forma de citações em trabalhos de terceiros que não o próprio autor do texto consultado,é permitida, na medida justificada para a compreeensão da citação e mediante a informação, junto à citação, do nome do autor do texto original, bem como da fonte da pesquisa.

A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
Coleção Digital

Avançada


Estatísticas |



Título: BARBÁRIE, HOSPITALIDADE, TROCA: O ESTRANGEIRO EM PRIMO LEVI
Autor: ANNA BASEVI
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 57432
Catalogação:  17/02/2022 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57432@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57432@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.HURB.57432

Resumo:
Desde suas primeiras narrativas Primo Levi demonstra ser atraído pelo campo semântico da palavra bárbaro e de sua etimologia. Todavia, a barbárie moderna é aquela do nazismo, cuja representação entrecruza reflexões de vários autores sobre totalitarismo e antissemitismo (Arendt, Sartre, Todorov, Bauman). Levi, que vivenciou em primeira pessoa as consequências de um sistema anti-estrangeiro, insiste na ideia de uma origem pré-humana da pulsão de hostilidade. Todavia, a curiosidade pertence a muitos personagens e constitui até o motor da observação do mundo. Contradizendo, portanto, a visão positivista defendida em artigos, os estrangeiros da narrativa primoleviana movem-se frequentemente em um espaço totalitarista que forja o binômio estrangeiro-inimigo, porém interiormente impulsionados por atitudes de interesse aos outros. As várias cenas situadas no Lager entre prisioneiros de línguas distantes mostram um aspecto essencial: os gestos de troca. Estes estão disseminados na literatura de Levi e remetem ao espaço da hospitalidade redefinido por Derrida como espaço inaugurado pelo gesto da acolhida. A relevância da troca e da simpatia (Paul Ricoeur) como modelo de reação primária e simples aos outros seres humanos apresenta-se ainda hoje em sua gritante atualidade, enquanto a percepção do inimigo e as divisões étnico-religiosas configuram- -se sobretudo como uma construção política interna à nossa civilização.

Descrição Arquivo
NA ÍNTEGRA  PDF
Logo maxwell Agora você pode usar seu login do SAU no Maxwell!!
Fechar Janela



* Esqueceu a senha:
Senha SAU, clique aqui
Senha Maxwell, clique aqui