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Título: MAS E DEPOIS?: NARRATIVAS E MEMÓRIAS DE NETAS E NETOS DE SOBREVIVENTES DO HOLOCAUSTO
Autor: BRUNO MORGADO BOTELHO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  SONIA KRAMER - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 57405
Catalogação:  15/02/2022 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57405@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57405@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.57405

Resumo:
Mas e depois? Narrativas e memórias de netas e netos de sobreviventes do Holocausto, tem como tema central as narrativas de netas e netos de sobreviventes do Holocausto que nasceram e/ou residem na cidade do Rio de Janeiro. O estudo se debruçou sobre as narrativas de quatro netas e três netos de sobreviventes do Holocausto, pessoas que se encontram dentro da faixa etária aproximada de 35 a 40 anos e que conviveram com avós vítimas da perseguição e extermínio nazista. Escutá-los trouxe fragmentos de histórias do passado ressignificados no tempo presente. O objetivo central foi ouvir as narrativas de netas e netos de sobreviventes deste evento para compreender o que conhecem e falam sobre o Holocausto. Foram perguntas orientadoras da pesquisa: (a) netas e netos de sobreviventes ouviram histórias sobre o Holocausto? (b) por quais experiências, relacionadas ao Holocausto, passaram junto de seus avós? O que aprenderam com eles? (c) há relevância dessas narrativas para além da esfera familiar? A memória de um evento traumático contribui para a formação humana? (d) existem tensões entre a voz e o silêncio – falar e calar - diante da lembrança do Holocausto? (e) existem e, se existem, quais são os impactos dessas narrativas para uma educação que caminhe na dimensão contrária à barbárie? A pesquisa teve como estratégia metodológica entrevistas semiestruturadas, individuais. Em função da pandemia de COVID-19, as entrevistas foram todas realizadas no formato online, através da plataforma google meet, gravadas em áudio e transcritas em sua íntegra. Foi escrita em pandemia. Desafiador. Possui como central aporte teórico-metodológico Walter Benjamin (1892-1940) e Zygmunt Bauman (1925-2017), dois importantes pensadores que foram escolhidos em função da relevância de seus conceitos e obras para o tema. Muitos outros autores chegam no decorrer de toda a dissertação com amplas contribuições e interlocuções teóricas. As análises indicam que ser terceira geração de sobrevivente do Holocausto traz o sentido de ser parte direta dessa história; carrega segredos, mistérios e sentimentos entrecruzados de singularidade e coletividade histórica. Medo, coragem, decisão, sustentação, luta, são sentimentos que as pessoas entrevistadas nesta pesquisa trouxeram entrelaçadas às suas memórias do que ouviram de seus avós e às suas reflexões no tempo presente. Rememorar os avós como exemplo, força e resistência, foram dados que apareceram de forma recorrente nas narrativas. Os achados ainda dizem de avós que falavam e não falavam sobre as experiências vividas no Holocausto; que narrar fazia bem a alguns e não necessariamente a outros; e que sentirem-se próximos das experiências vividas por seus avós se correlaciona com lugares geográficos e museus visitados, filmes, palestras ouvidas, além do que ouviram de seus pais, membros da segunda geração, e outros familiares.

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