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Título: A COMPREENSÃO DE ORAÇÕES RELATIVAS COM PRONOMES RESUMPTIVOS NO PORTUGUÊS DO BRASIL
Autor: DANIELLE NOVAIS UCHOA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ERICA DOS SANTOS RODRIGUES - ORIENTADOR
CILENE APARECIDA NUNES RODRIGUES - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 57366
Catalogação:  10/02/2022 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57366@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57366@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.57366

Resumo:
Esta tese investiga a compreensão de orações relativas resumptivas no Português do Brasil. O trabalho busca articular teoria linguística de orientação gerativista e processamento linguístico. Estudos de orientação gerativista, baseados, principalmente, em julgamentos de aceitabilidade, sustentam que os pronomes resumptivos envolvem custo nas interfaces (pronomes como estratégias de último recurso - ROSS, 1967; SELLS, 1984; SHLONSKY, 1992; HORNSTEIN, 2001; GROLLA, 2005). Do ponto de vista do processamento, sua ocorrência está relacionada a situações não planejadas (FERREIRA e SWETS, 2005; CORRÊA et al., 2018) e a contextos de alto custo, que tornam o antecedente menos acessível (ARIEL, 1999): distância entre elemento anafórico e antecedente, posição sintática do elemento anafórico, natureza e características do antecedente, etc. No Português do Brasil, os pronomes resumptivos permanecem como estrutura marginal, embora sejam licenciados em diferentes posições sintáticas (TARALLO, 1988; LESSADE- OLIVEIRA, 2008,2009; RIBEIRO, 2009; MIRANDA, 2005). Pretendemos investigar, por meio de uma metodologia experimental, possíveis fatores de custos associados à compreensão dessas estruturas. Reportam-se quatro experimentos: dois de julgamento de aceitabilidade e dois de escuta automonitorada. No primeiro, contrastou-se a aceitabilidade de relativas padrão vs resumptivas na posição de sujeito e em outras posições mais complexas (objeto direto, objeto preposicionado e genitivo), em que há sempre um elemento interveniente (FRIEDMANN, BELLETTI e RIZZI, 2009). No segundo experimento, foi avaliada a aceitabilidade de relativas padrão, cortadoras e resumptivas nas posições de oblíquo e genitivo. Os resultados mostraram uma preferência pela estratégia padrão. Resumptivos foram altamente rejeitados na posição de sujeito e apresentaram notas bem distribuídas pela escala nas demais posições investigadas. O terceiro e quarto experimentos avaliaram o processo de compreensão de relativas padrão e resumptivas (experimento 3) e de cortadoras e resumptivas (experimento 4) em função da posição sintática ocupada pelo elemento anafórcio (pronome/lacuna) e da distância linear (curta, média e longa) entre os elementos correferentes na compreensão de relativas. Nesses dois experimentos, observou-se que os pronomes resumptivos tornam o processamento mais rápido quando fatores adicionais de custo são evidentes (intervenção de DP e/ou distância linear). Na posição de sujeito, em que não há efeito de interveniência, os resumptivos tornaram o processamento mais fácil em distância longa, convergindo com os estudos de corpora (MOLLICA, 2003) e com o princípio da acessibilidade (ARIEL, 1999). Na posição de objeto direto, foram encontrados resultados significativos para distância curta (quando há somente o DP interveniente) e distância longa. Nas posições de oblíquo e genitivo, relativas resumptivas apresentam tempo de escuta menor e, à medida que a distância linear aumenta, o processamento de resumptivas se torna mais rápido que das cortadoras. Em conjunto, os experimentos mostram que, a despeito de os resumptivos terem sido menos aceitos que a estratégia padrão, eles não parecem comprometer o processo de compreensão, podendo servir como elementos facilitadores em situações de alta demanda, em termos de distância linear e de pouca acessibilidade do antecedente.

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