O varejo aeroportuário brasileiro foi imensamente prejudicado por diversas crises, seja econômica ou sanitária como a COVID-19. Este setor é monopolizado há décadas pela Dufry do Brasil (Ex-Brasif) e tem grandes dificuldades de entrada de novos concorrentes devido a diversas barreiras de entrada como contratos de concessão muito longos com um grande lobby existente. O estudo a seguir busca explorar as lojas internacionais da Dufry no aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro. As lojas passaram por grandes reformulações desde o ano de 2016, implementando o modelo walkthrough, onde os passageiros atravessam, compulsoriamente pelas lojas para alcançar seja os portões de embarque ou a saída da área restrita no desembarque. Um dos principais pontos a ser explorado é o fato de que a empresa não desenvolveu ao longo do tempo novos canais de venda e estagnou seu modelo de negócio nos últimos anos. Por meio das entrevistas feitas com clientes e funcionários da empresa, procura-se a compreensão de como são realizados esses novos hábitos de consumo e a importância das empresas se adaptarem rapidamente frente a uma perda de mais de 90 porcento dos passageiros durante o período da pandemia sanitária em 2020 e 2021. O foco principal do estudo é buscar soluções além da gôndola, explorando a marca e seu posicionamento. Além disso, o estudo tem como objetivo explorar a viabilidade de uma expansão direta para o canal do e-commerce e suas eventuais barreiras do próprio modelo de negócio. Além disso, vê-se como necessário, revisitar a cultura da empresa e pontuar melhorias para que haja a melhor qualidade de atendimento trazendo um retorno mais rápido das receitas perdidas no período de quarentena e bloqueios de passageiros internacionais.