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Título: VIVER EM YIDDISH: EMBALO, INFÂNCIA, MEMÓRIA E NARRATIVA
Autor: ALINE FARIA SILVEIRA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  SONIA KRAMER - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 56581
Catalogação:  16/12/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56581@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56581@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56581

Resumo:
Viver em Yiddish: embalo, infância, memória e narrativa, tem como tema central canções de ninar Yiddish, canções Yiddish que trazem o tema da infância e narrativas sobre o Yiddish e a vida. O estudo se debruçou sobre melodias e letras de nove canções de ninar Yiddish; 36 canções Yiddish que trazem o tema da infância; e memórias e narrativas com o Yiddish de quinze pessoas entrevistadas. O objetivo principal foi descobrir o que se canta nas canções de ninar Yiddish; quais infâncias comparecem no cancioneiro Yiddish; e o que contam pessoas conectadas com o Yiddish – na essência de suas vidas – sobre suas relações com a língua, a cultura, as canções. A tese teve a intenção de performar diferentes gestos: (a) fazer investigação teórico-crítica realizada a partir de levantamento bibliográfico sobre o Yiddish – história, língua e cultura; (b) realizar minuciosa análise de nove canções de ninar Yiddish e 36 canções Yiddish que trazem concepções de infâncias: laboração de escavação, seleção, arrumação meticulosa das canções escolhidas em duas coleções; (c) escutar narrativas de oito mulheres e sete homens pertencentes à faixa etária de 62 a 87 anos, falantes de Yiddish, pais, avós e bisavós, músicos, professores, pesquisadores e colecionadores conectados com a cultura Yiddish em memórias, trajetórias de vida, trajetórias docentes. A pesquisa teve como estratégia metodológica a busca por canções de ninar Yiddish e canções que trazem o tema da infância nos compêndios de partituras Mlotek reconhecidos internacionalmente (MLOTEK, 1998; s/ano; 2000), sem necessariamente estarem classificados nos álbuns como canções de infância ou de ninar; e realização de 9 entrevistas individuais e 3 em duplas (dois casais de cônjuges e um casal de irmãos). Foi escrita em pandemia: desafio. Possui como central aporte teórico-metodológico Martin Buber e Walter Benjamin: dois autores presentes no decorrer de toda a escrita em inspiração, interlocução e iluminação nos olhares para as canções, as infâncias, as narrativas ouvidas e os sentidos de ser aluno e professor com o Yiddish. Entretanto, muitos outros autores chegam com potência para o debate. As análises apontam que a canção Yiddish é diversa, amalgamada e, ao mesmo tempo, original, singular – uma música que traz o dia a dia da vida, criada pelo povo, transmitida na oralidade e também feita por poetas, letristas, músicos. Canções de ninar Yiddish e canções Yiddish que trazem o tema da infância cantam narrativas que sonham, embalam, ninam, rememoram, denunciam; revelam brincadeiras engraçadas e satíricas, histórias com aguçado humor, recheadas quase sempre de medo e esperança. Segredam histórias, deflagram contextos, guardam em si multiplicidade de sentimentos, impressões, dúvidas, certezas, crenças e cotidianos. As narrativas ouvidas das pessoas entrevistadas convidaram a olhar a vida em Yiddish de diversos ângulos, definições e sentidos. Não se constituíram objetos isolados de análise e interpretação, mas matéria integrante do corpo argumentativo: são vozes intercessoras com força de interpelação.

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