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Título: AS ORIGENS HISTÓRICAS DO DESENVOLVIMENTO: FERROVIAS, ELITES AGRÁRIAS, E CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL
Autor: PEDRO AMERICO DE ALMEIDA FERREIRA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  CLAUDIO ABRAMOVAY FERRAZ DO AMARAL - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 56538
Catalogação:  13/12/2021 Idioma(s):  INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56538@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56538@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56538

Resumo:
Esta tese explora o impacto da infraestrutura de transporte sobre desenvolvimento econômico e os efeitos do poder político das elites agrárias no investimento em educação. O primeiro capítulo documenta o impacto da rede ferroviária brasileira na transformação estrutural da economia entre o final do século XIX e meados do século XX. Exploramos a variação induzida pela localização geográfica, onde municípios próximos às rotas de menor custo estavam mais propensos a serem conectados ao sistema ferroviário, para identificar os efeitos causais das ferrovias sobre transformação estrutural. Mostramos que a expansão da infraestrutura de transporte realoca os trabalhadores da agricultura para a manufatura. Fornecemos evidências de que a integração do mercado e a adoção de novas tecnologias pelas empresas manufatureiras são dois mecanismos importantes que explicam a mudança na estrutura ocupacional da economia. O segundo capítulo explora a persistência do impacto da rede ferroviária brasileira no desenvolvimento econômico de longo prazo entre 1950 e 2010. Exploramos a variação induzida pela localização geográfica, onde municípios próximos às rotas de menor custo tinham maior probabilidade de estarem conectados ao sistema ferroviário, para identificar os efeitos causais das ferrovias na atividade econômica. Mostramos que, apesar do declínio da rede ferroviária pós-1950, o efeito sobre desenvolvimento econômico persistiu ao longo do tempo. Nossos resultados sugerem que aglomeração e urbanização foram os principais impulsionadores da persistência da atividade econômica. No terceiro capítulo, estudamos a relação entre o poder político das elites agrárias e a disseminação da educação em massa no início do século XX no Brasil. Utilizamos um novo conjunto de dados sobre a estrutura ocupacional das elites votantes em 1905 e censos históricos para testar se locais onde mais eleitores pertenciam à elite agrícola investiam menos em educação. Constatamos que os municípios com maior participação de eleitores na agricultura têm uma menor taxa de alfabetização em 1920 e esses efeitos persistem até a década de 1970. A longo prazo, os municípios com maior participação de eleitores na agricultura têm menos anos de escolaridade e menor renda per capita. Apresentamos evidências de que o fornecimento de insumos educacionais é o principal mecanismo que explica a persistência a longo prazo.

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