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Coleção Digital
Título: TERRITÓRIO QUILOMBOLA: FORMAS DE R-EXISTÊNCIA TERRITORIAL DA COMUNIDADE DE REMANESCENTES DO QUILOMBO DE BAÍA FORMOSA Autor: PATRICK ALMEIDA SOARES
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
RAFAEL SOARES GONÇALVES - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 55644
Catalogação: 04/11/2021 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55644@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55644@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55644
Resumo:
Título: TERRITÓRIO QUILOMBOLA: FORMAS DE R-EXISTÊNCIA TERRITORIAL DA COMUNIDADE DE REMANESCENTES DO QUILOMBO DE BAÍA FORMOSA Autor: PATRICK ALMEIDA SOARES
Nº do Conteudo: 55644
Catalogação: 04/11/2021 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55644@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55644@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55644
Resumo:
Essa dissertação tem como sujeitos coletivos de pesquisa os quilombolas da
comunidade de Baía Formosa, localizada em Armação dos Búzios, Rio de Janeiro.
O enfoque se dá na análise das formas de r-existência territorial dessa comunidade,
conceito que abarca elementos ontológicos, epistemológicos, coletivos, ancestrais,
sociais e econômicos, em suma, formas próprias de existência desse grupo, como
estratégia de resistência, organização e articulação política em prol da efetivação
dos direitos territoriais constitucionalmente garantidos às comunidades de
remanescentes dos quilombos. Após a expulsão de parte das famílias da região por
fazendeiros na década de 1970, a comunidade tem pautado, sobretudo, o retorno
dessas famílias às suas terras, acionando um repertório vasto de estratégias para
tanto. Tendo como pressuposto teórico-epistemológico o entendimento de que a
colonialidade em suas múltiplas dimensões é a lógica (des)organizadora do sistemamundo
capitalista moderno/colonial e que o Brasil inscreve-se nessa teia de relações
heterárquicas de dominação enquanto país subalternizado, reproduzindo
internamente essa lógica como herança de seu passado colonial através do racismo
estrutural e estruturante da sociedade brasileira, entende-se que a comunidade de
remanescentes do quilombo de Baía Formosa, ao empregar suas táticas de rexistência
territorial, está empreendendo uma frente de luta contra a colonialidade
e suas múltiplas expressões, noutros termos, é uma forma decolonial de vivência,
resistência e existência. Os percursos metodológicos adotados consistiram em
observações participantes de campo, espaço onde foi possível tecer diálogo tanto
com as lideranças quanto demais quilombolas, além de possibilitar a vivência das
práticas coletivas e formas de organização do grupo. Nesse ínterim, foram
realizadas duas entrevistas semi-estruturadas aos moldes da história oral, uma com
a presidente da Associação de Remanescentes do Quilombo de Baía Formosa, e
outra com uma das anciãs da comunidade.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |